Maringoni: golpe fez Brasil retroceder cem anos nas relações exteriores

TV 247 - O professor, jornalista e chargista Gilberto Maringoni participou do programa Geopolítica com Igor Fuser, na TV 247, analisando o desmonte ofertado pelos tucanos no ministério das Relações Exteriores, comandado pelos tucanos José Serra e Aloysio Nunes após o golpe de 2016. "O PSDB está conseguindo desfazer os feitos do Barão de Rio Branco", critica. 

Maringoni afirma que a política econômica exercida por Celso Amorim, ministro das Relações Exteriores dos governos Lula, foi algo inédito na história do Brasil. "Não tivemos com os ex-presidentes Getúlio Vargas, com Jango, muito menos no período ditadura", resgata. 

Ele relembra que, após o golpe de 2016, José Serra (PSDB-SP) assume a pasta de Relações Exteriores com uma política muito truculenta. "Ele incia seu mandato já lançando uma nota atacando a Venezuela, Equador, Cuba, Bolívia e Uruguai, países que se opuseram ao golpe. A partir disso, toda a estrutura de unidade da América Latina é desfeita", relembra. 

Com o afastamento de Serra do ministério, Aloysio Nunes (PSDB-SP) assume a pasta. "Ele é um elefante numa loja de louças, dando botinadas na América Latina inteira e servindo aos EUA", condena. 

Maringoni afirma que a condução dos tucanos frente o ministério das relações exteriores foi tão desastrosa que fez o Brasil retroceder 100 anos de avanços. "O Barão de Rio Branco criou um conceito de América do Sul, propondo que todos os direcionamentos vindos dos EUA teriam que passar pelo Brasil, e deu certo", relata. 

"Essa obra, realizada pelo Barão de Rio Branco, está sendo desfeita pelos tucanos, é um regresso de 100 anos", aponta. 

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