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Marun diz que rombo criado por Temer é motivo para acabar com aposentadorias

O ministro Carlos Marun argumentou nessa terça-feira, 23, que o rombo nas contas do governo provocado por Michel Temer é um dos motivos para o Congresso Nacional aprovar a reforma da Previdência; "A partir de ontem temos 268 bilhões de novos motivos para colocarmos em votação essa reforma. Há uma sinergia entre o déficit e os votos. Para bom entendedor, meia palavra basta. Temos a convicção de que teremos esses votos no dia 19 de fevereiro", disse ele em referência ao suposto déficit da Previdência, se esquivando da pergunta sobre a quantidade de votos que o governo teria até o momento

Bras�lia - O presidente da Comiss�o Especial da Reforma da Previd�ncia, deputado Carlos Marun, fala sobre a expectativa de retomada da vota��o da mat�ria (Fabio Rodrigues Pozzebom/Ag�ncia Brasil) (Foto: Romulo Faro)
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247 - O ministro Carlos Marun argumentou nessa terça-feira, 23, que o rombo nas contas do governo provocado por Michel Temer é um dos motivos para o Congresso Nacional aprovar a reforma da Previdência. 

"A partir de ontem temos 268 bilhões de novos motivos para colocarmos em votação essa reforma. Há uma sinergia entre o déficit e os votos. Para bom entendedor, meia palavra basta. Temos a convicção de que teremos esses votos no dia 19 de fevereiro", disse ele em referência ao suposto déficit da Previdência, se esquivando da pergunta sobre a quantidade de votos que o governo teria até o momento.

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Marun disse que a reforma será analisada em fevereiro "de qualquer jeito". "Surgiram notícias de que o governo cogitava outro tipo de cronograma e isso não condiz com a realidade das discussões que estamos tendo. Nesse caso não existe plano B, só existe plano A. A de aprovar a reforma da Previdência na Câmara dos Deputados no mês de fevereiro", afirmou.

Marun contestou a posição de Henrique Meirelles, ministro da Fazenda, que vem adotando uma postura menos otimista com relação à aprovação da reforma. "O ministro não participou das últimas conversas que nós tivemos aqui. Ele se deslocou para Davos antecipadamente, não participou das últimas reuniões no fim de semana e talvez por isso tenha em algum momento colocado sua opinião. Mas na verdade, neste caso, esse pensamento não condiz com o pensamento do governo e nem com a realidade política".

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As informações são do jornal O Globo

Leia também reportagem da Agência Brasil sobre o assunto:

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O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, convocou uma entrevista coletiva hoje (23), no Palácio do Planalto, para afastar rumores de que a reforma da Previdência poderia ser votada em novembro, após as eleições. Ele reafirmou que a reforma será votada em fevereiro, data estipulada em dezembro pelo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia.

"Queremos reafirmar, de forma peremptória, a decisão e a disposição do governo em votar a reforma da Previdência ainda no mês de fevereiro. Qualquer notícia em contrário não tem sinergia com a realidade. É isso que trago, já que surgiram notícias de que o governo cogitava outro tipo de cronograma, e isso não condiz com a realidade das discussões que estamos tendo", garantiu Marun.

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O ministro responsável pela articulação política disse que a reforma será votada "de qualquer jeito" em fevereiro e mostrou otimismo na aprovação. "Nós vamos colocar em votação em fevereiro para ganhar. Temos a convicção de que teremos esses votos no dia 19 de fevereiro".

As "notícias em contrário" a que Marun se referiu surgiram de declarações do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, na segunda-feira (22), divulgadas na imprensa, nas quais disse que a votação da reforma da Previdência poderia ficar para novembro.

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Marun tomou cuidado para não desmentir o ministro diretamente. Questionado se as declarações do ministro da Fazenda atrapalham o governo, Marun adotou um tom diplomático. "O ministro Meirelles tem o desempenho fenomenal no Ministério da Fazenda, e o que aconteceu foi isso. Por não ter participado das últimas reuniões ele pode ter, em algum momento, colocado sua opinião pessoal. Mas ela não atrapalha, de forma nenhuma. Até porque a votação está sendo pilotada aqui no Planalto e na Câmara dos Deputados".

Caixa Econômica

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O ministro também comentou o afastamento de quatro vice-presidentes da Caixa Econômica Federal, por determinação do presidente Michel Temer, após recomendação do Banco Central. Para Marun, o afastamento é "contraditório", uma vez que o afastamento e a "demonização" dos executivos se deu "após uma boa performance do banco". No primeiro semestre, o banco registrou lucro líquido de R$ 4,1 bilhões, melhor resultado semestral da história.

"Fica esse gostinho amargo de que no momento em que a Caixa tem o melhor resultado da sua história são demonizados alguns vice-presidentes. É como o time ganhar o campeonato mundial e no outro dia demitir o técnico, o goleiro, o centroavante e o zagueiro. É um pouco incompreensível, mas nesse caso nos cabe respeitar essa situação", disse Marun.

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