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Mello tenta enquadrar futuro chefe da Câmara

Ministro do STF, Marco Aurélio Mello encara como "arroubo retórico" declarações de Henrique Eduardo Alves (PMDB/RN), provável sucessor de Marco Maia (PT/RS), na presidência da Câmara, sobre cassações de parlamentares; Alves foi claro, disse que conhece a Constituição e que cassar ou não deputados é algo que compete ao Legislativo

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247 - A guerra entre os poderes prossegue. No MMA entre o Judiciário e o Legislativo, Marco Aurélio Mello, ministro do Supremo Tribunal Federal, não esperou nem 24 horas para responder as declarações de Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), que deve ser o novo presidente da Câmara dos Deputados. Alves disse que conhece a Constituição e que compete exclusivamente ao Legislativo o poder de cassar parlamentares – o STF, depois de um voto polêmico de Celso de Mello, determinou a cassação imediata. Segundo Marco Aurélio, a declaração de Alves foi apenas um "arroubo retórico". E a atribuiu ao fato de ele estar em campanha pela presidência da casa. "Temos que dar um desconto, pois ele está numa caminhada política e diz isso para agradar a Casa. Uma coisa é a voz política de um candidato, a outra é a voz ponderada de um presidente da Câmara", afirmou o ministro. "Só espero que prevaleça a voz ponderada. Mas neste momento, ele tem que atender sua clientela interna".

Abaixo, reportagem anterior do 247 sobre as declarações de Alves:

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ALVES: SE ELEITO, NÃO ACATARÁ ORDEM DO STF

Favorito ao comando da Câmara dos Deputados disse que não abre mão da decisão sobre a cassação dos condenados no mensalão; questão passa a afetar também José Genoino (PT-SP), que era suplente e tomou posse ontem; "Na hora em que um poder se fragiliza ou se diminui, não é bom para a democracia", afirma

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