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Mercadante: "não há como confundir liberdade de expressão com defesa do nazismo"

O ex-ministro também classificou como um "criminoso" o comentário feito pelo youtuber Monark sobre o nazismo

Aloizio Mercadante (Foto: Joka Madruga/Agência PT)

247 - O ex-ministro e presidente da Fundação Perseu Abramo, Aloizio Mercadante, repudiou o posicionamento do apresentador Bruno Aiub, conhecido como Monark, do Flow Podcast, após o youtuber defender a legalização de um partido nazista no Brasil - ele foi demitido

"Não há como confundir liberdade de expressão com defesa do nazismo, um regime de ódio que perseguiu e matou milhões de inocentes. Minha solidariedade à comunidade judaica atingida por este tipo de comentário criminoso", disse Mercadante. 

O procurador-geral da República, Augusto Aras, abriu apuração para avaliar "eventual crime de apologia ao nazismo" por Monark.

Entidades judaicas como a Confederação Israelita do Brasil (CONIB) e a Federação Israelita SP repudiaram a declaração do apresentador.

Políticos de vários partidos, da esquerda à direita, bateram duro no youtuber Monark e repudiaram a sua posição

O Museu do Holocausto, em Curitiba (PR), criticou a posição do apresentador e o convidou para fazer uma visita à instituição.

Patrocinadores pedem cancelamento de contratos

Entidades como a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FERJ) e a patrocinadora Flash Benefícios solicitaram o cancelamento dos contratos com o Flow Podcast. 

O site de acompanhantes Fatal Models informou ter pedido o encerramento do patrocínio ao podcast.

A Amazon também cancelou o financiamento ao Flow Podcast.

Projeto aumenta punição por apologia ao nazismo

Antes do caso Monark, o deputado federal Leo de Brito (PT-AC) protocolou projeto de lei na Câmara dos Deputados para aumentar a pena por apologia ao nazismo. O petista quer que o tempo de prisão para quem for condenado por apologia ao nazismo passe a ser de 4 a 6 anos.

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