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Mercadante: nunca tivemos uma crise diplomática deste tamanho

O ex-ministro conversou com a TV 247 sobre os impactos das queimadas na Amazônia para a soberania nacional. Ele lembrou os dados de desmatamento durante os governos do PT e apresentou uma proposta para a retomada da preservação da floresta. “A proposta que eu acho que a gente devia lutar hoje é bem dura mas acho que é a única coisa que tira o valor econômico das queimadas e do desmatamento”. Assista

Mercadante: temos que resistir com a comunidade científica contra arrocho (Foto: Sergio Lima/Folhapress)
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247 - O ex-ministro Aloizio Mercadante falou à TV 247 sobre as queimadas na Amazônia e as consequências na soberania nacional do Brasil. Ele lembrou os índices de desmatamento dos governos do PT e apresentou uma proposta para frear os ataques à floresta.

Mercadante relembrou que os governos de Lula e Dilma tinham compromisso com a questão ambiental brasileira e assumiram, inclusive, metas internacionais de esforços em favor da natureza.

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 “Nós tínhamos, de 1990 a 2002, 231 mil quilômetros desmatados na Amazônia, crescia 3,4%. Nos governos do PT caiu 8,3% o desmatamento por ano e nós chegamos a 6,3 mil quilômetros, ou seja, houve uma redução brutal do desmatamento. Nós assumimos metas internacionais de redução de emissão de carbono, nós lançávamos 3,5 bilhões de toneladas de dióxido de carbono no planeta e reduzimos para 1,4 bilhão”.

Diante das recentes pressões estrangeiras sobre o governo brasileiro e da posse do Brasil sobre a Amazônia, Mercadante criticou a atuação do ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo.  

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“Nunca tivemos uma crise diplomática desse tamanho. Aí o ministro das Relações Exteriores manda suspender as férias de todos os embaixadores da Europa, eu acho que seria melhor suspender o ministro, aí nós teríamos alguma chance. Eles estão se dando conta de que não tem como defender”.

Aloizio Mercadante refutou qualquer argumento que atinja a soberania do Brasil em relação à Amazônia e voltou a frisar que nos governos do PT a Amazônia brasileira não era questionada “A Amazônia é do Brasil desde 1660, não é de hoje. Por ela ser brasileira, a melhor forma de preservar sua soberania é a responsabilidade que nós temos que ter. Ninguém discutia isso nos governos do PT, todo mundo respeitava a Amazônia, todo mundo respeitava. nós fizemos um plano para a Amazônia, nós fizemos um projeto de desenvolvimento regional”.

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Por fim, o ex-ministro também propôs um plano de ação para, segundo ele,  tirar o valor econômico dos ataques à floresta. O plano consiste em banir o responsável pela propriedade e sua terra do sistema de crédito público-privado.  

“Qual é a proposta que eu acho que a gente devia lutar hoje é bem dura mas acho que é a única coisa que tira o valor econômico das queimadas e do desmatamento. É o seguinte: desmatou, dependendo do tamanho do desgaste e da destruição da área, o empresário proprietário da terra e a propriedade ficariam banidos do sistema de crédito público-privado. Ou seja, o proprietário que queimou e a terra nunca mais podem ter crédito. E o que nós faríamos com essas áreas? O reflorestamento”.

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Inscreva-se na TV 247 e assista à entrevista na íntegra:

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