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Brasil

Ministra da Agricultura diz que agronegócio "não pode ser culpado por queimadas" na Amazônia

Para a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, o agronegócio não pode ser culpado pelo incêndio que consome a floresta há 20 dias, assim como eventuais barreiras comerciais aos produtos agrícolas brasileiros não se justificariam. "Não podemos dizer que, porque neste momento nós temos um incêndio acontecendo ou uma queimada acontecendo na Amazônia, que o agronegócio brasileiro é o grande destruidor"

A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
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Reuters - As notícias sobre as repercussões das queimadas na Amazônia preocupam, mas o agronegócio não pode ser culpado pelo problema, assim como eventuais barreiras comerciais aos produtos agrícolas brasileiros não se justificariam, disse nesta sexta-feira a ministra da Agricultura, Tereza Cristina.

“Vamos para ação, vamos ver quem está queimando, vamos punir quem precisa ser punido, quem está fazendo a coisa errada. Mas não podemos dizer que, porque neste momento nós temos um incêndio acontecendo ou uma queimada acontecendo na Amazônia, que o agronegócio brasileiro é o grande destruidor...” disse Tereza a jornalistas, ao ser questionada após evento no ministério.

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Segundo ela, dessa forma, eventuais barreiras comerciais contra os produtos agrícolas do Brasil não se justificariam.

Nesta sexta-feira, a Finlândia pediu que a União Europeia avalie a possibilidade de banir a carne bovina brasileira, devido às notícias de queimadas. De outro lado, o gabinete do presidente francês, Emmanuel Macron, disse também nesta sexta-feira que vai se opor ao acordo UE-Mercosul, posição semelhante à da Irlanda, na esteira das notícias relacionadas à Amazônia.

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O setor do agronegócio é um dos mais importantes da economia do país, respondendo por grande parte das exportações brasileiras.

A ministra destacou ações do governo que serão tomadas para combater as queimadas.

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O presidente Jair Bolsonaro disse nesta sexta-feira que a “tendência” é editar um decreto de garantia da lei e da ordem (GLO) para enviar militares das Forças Armadas para combaterem queimadas na Amazônia e o comandante do Exército, general Edson Leal Pujol, aproveitou cerimônia em Brasília ao lado de Bolsonaro para alertar “incautos” e dizer que a força está pronta para defender a floresta.

“Também tem uma parte ideológica, que eu acho que a gente precisa separar. E nós brasileiros temos a obrigação de defender o Brasil”, ressaltou Tereza.

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“Acho que a gente tem que baixar a temperatura. A Amazônia é importante, o Brasil sabe disso, o Brasil cuida da Amazônia.”

A ministra lembrou que queimadas no Brasil acontecem todos os anos, especialmente em período de seca.

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“Uma coisa é queimada, outra coisa é incêndio, tem que se fazer uma diferença entre esses dois acontecimentos. Estamos vivendo uma seca grande que todo ano acontece... Este ano está mais seco e as queimadas estão maiores. Acho que precisavam saber do Brasil o que está acontecendo antes de tomar qualquer tipo de medida”, declarou ela, lembrando de incêndios em outras partes do mundo devido ao tempo seco.

Por Isabel Versiani

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