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Brasil

Ministro ataca Fiocruz e diz que 'não confia' em estudo sobre drogas, engavetado

O ministro da Cidadania, Osmar Terra, criticou a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que fez uma pesquisa para medir o consumo de substâncias lícitas e ilícitas no Brasil; segundo pesquisadores e especialistas da área, o levantamento teria sido engavetado pelo governo porque não confirma a existência de uma epidemia de drogas no país

Ministro ataca Fiocruz e diz que 'não confia' em estudo sobre drogas, engavetado (Foto: ABR)
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247 - O ministro da Cidadania, Osmar Terra, criticou a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que ao longo de três anos, fez 16 mil entrevistas e destacou 500 pesquisadores para desenvolver o 3º Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. O objetivo foi medir o consumo de substâncias lícitas e ilícitas no Brasil a um custo de R$ 7 milhões pagos pelo governo, que engavetou. De acordo com pesquisadores e especialistas da área, o levantamento teria sido engavetado porque não confirma a existência de uma epidemia de drogas no país.

"Eu não confio nas pesquisas da Fiocruz", afirmou o titular da pasta ao jornal O Globo. "Se tu falares para as mães desses meninos drogados pelo Brasil que a Fiocruz diz que não tem uma epidemia de drogas, elas vão dar risada. É óbvio para a população que tem uma epidemia de drogas nas ruas. Eu andei nas ruas de Copacabana, e estavam vazias. Se isso não é uma epidemia de violência que tem a ver com as drogas, eu não entendo mais nada. Temos que nos basear em evidências".

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Em resposta, a Fiocruz divulgou comunicado em que defende a metodologia da pesquisa e diz que o trabalho obedeceu aos critérios estabelecidos pelo edital. "O 3° Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira é mais robusto e abrangente que os dois anteriores, pois inclui, além dos pouco mais de 100 municípios de maior porte presentes nos anteriores, municípios de médio e pequeno porte, áreas rurais e faixas de fronteira".

Ainda de acordo com comunicado da instituição, "essa abrangência só foi possível graças à utilização, exigida no próprio edital, do mesmo plano amostral adotado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para realização da já reconhecida Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad)". Tal plano "permite um cruzamento desses resultados com dados oficiais do país", diz a nota da Fiocruz.

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A instituição acionou a Advocacia Geral da União (AGU) que, por sua vez, convocou sua câmara de conciliação, responsável por intermediar impasses entre órgãos públicos. V

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