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Brasil

Ministro da Saúde sobre eletrochoques na saúde mental: não vamos vetar

“Vai entrar a nova coordenação de saúde mental e eles vão fazer essa discussão. O que eu quero dizer é que eu não vetaria. Não é função do Ministério da Saúde vetar, nem deixar ideologizar essas discussões. A partir do momento em que essas discussões passam a ser bandeira ideológica, passo a ter problemas”, defendeu o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta

Ministro da Saúde sobre eletrochoques na saúde mental: não vamos vetar (Foto: Alex Ferreira/Câmara dos Deputados)
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247 - O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, defendeu o uso de eletrochoques como tratamento de doenças mentais no SUS, pois, segundo ele, o tema é "ideologizado" no país. O ministro afirmou ainda que a compra de aparelhos para a chamada "eletroconvulsoterapia" ainda será discutida pelo SUS, mas ele não vai vetar.

“Vai entrar a nova coordenação de saúde mental e eles vão fazer essa discussão. O que eu quero dizer é que eu não vetaria. Não é função do Ministério da Saúde vetar, nem deixar ideologizar essas discussões. A partir do momento em que essas discussões passam a ser bandeira ideológica, passo a ter problemas”, justificou o ministro em entrevista à Folha.

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Segundo o ministro, se o Conselho Federal de Medicina entende que isso beneficia o paciente em determinada situação, "não vamos censurar”. “Se existe essa técnica e ela tem indicações, não posso proibir. Há procedimentos que talvez choquem muito mais se eu começar a ideologizar a história."

A liberação da compra de aparelhos consta de nota técnica assinada pelo então coordenador nacional de saúde mental do ministério, Quirino Cordeiro, que deixou o Ministério da Saúde na última semana. 

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Para Rosana Onocko, da Abrasco (Associação Brasileira de Saúde Coletiva), o estímulo à compra desse tipo de aparelho preocupa devido ao risco de uso sem controle. “Uma vez que o SUS já dispõe disso, isso levanta a suspeita sobre quem interessa essas compras”, afirma.

Para o ministro, no entanto, a preocupação “não tem razão de ser”, pois o fim dos manicômios no país foi positivo, mas a reforma psiquiátrica também gerou "efeitos indesejados".

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“Fomos para uma situação de muita vulnerabilidade no que diz respeito a políticas públicas de psiquiatria”, diz. “Precisamos ter uma estrutura adequada. Isso não significa que o grande investimento vai ser comprar aparelhos de eletroconvulsoterapia. 

 

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