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Ministro oferece reforço ao Exército na Bahia

Segundo o ministro da Justia, Jos Eduardo Cardozo, se necessrio, sero enviados mais homens da Fora Nacional de Segurana Bahia por causa da greve dos policiais militares, que j dura seis dias; at o momento, cerca de 4 mil homens das Foras Armadas, da Fora Nacional de Segurana e da Polcia Federal esto no Estado

Ministro oferece reforço ao Exército na Bahia (Foto: ERNESTO RODRIGUES/AG NCIA ESTADOERNESTO RODRIGUES/AG NCIA ESTADOERNESTO RODRIGUES/AGÊNCIA ESTADO)
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Agência Brasil – O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse hoje (6) que, se necessário, enviará mais homens da Força Nacional de Segurança à Bahia por causa da greve dos policiais militares, que já dura seis dias. Até o momento, cerca de 4 mil homens das Forças Armadas, da Força Nacional de Segurança e da Polícia Federal estão no estado, sob comando do general do Exército, Gonçalves Dias.

“Se ele [general Gonçalves Dias] achar necessário elevar o efetivo, nós prontamente atenderemos. Ele receberá o efetivo adicional que entender ser necessário”, disse Cardozo à Agência Brasil.

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Para o ministro, a “situação na Bahia está sob controle”. “Temos tropas suficientes para garantir a ordem pública. Não há nenhuma razão para pânico. Não tenho a menor dúvida de que até o carnaval estará tudo perfeitamente resolvido. O Estado brasileiro é seguramente mais forte do que certos grupos de maus policiais que resolveram achar que o atendimento às suas reivindicações deve passar por atos de violência e intimidações”.

No entanto, o clima (6) mostrou insegurança hoje na capital baiana. Vários órgãos da Justiça não funcionaram ou encerraram o expediente mais cedo. Escolas públicas e particulares e várias lojas do comércio também não abriram as portas.

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Homens do Exército cercam a Assembleia Legislativa, ocupadas por grevistas desde a semana passada. O número de homicídios na Bahia passa de 80 desde o início da greve.

Exigências

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Após sete dias de greve, os policiais militares da Bahia têm como principal ponto de resistência os mandados de prisão de 12 líderes do movimento. Hoje (6), o deputado Ivan Valente (PSOL-SP) conversou com os policiais amotinados no prédio da Assembleia Legislativa e disse que a posição deles é a de resistência, principalmente à ordem de prisão determinada pela Justiça.

"A posição dos policiais é a de resistência mesmo, e o maior ponto de tensão é a ordem de prisão de 12 líderes do movimento. Se o governo adotar uma política de distensionar, isso poderá se resolver de forma pacífica. Mas, se o governo optar pelo uso da força, poderá ocorrer uma tragédia aqui [na Assembleia Legislativa]", disse o deputado Ivan Valente.

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Dos 12 mandados de prisão, apenas um foi cumprido até agora, o do soldado Alvir dos Santos, do Batalhão de Policiamento Ambiental. O líder do movimento, Marco Prisco, que estaria dentro da Assembleia, também está com prisão determinada pela Justiça. O deputado disse que os policiais grevistas estão portando armas pesadas e que existem crianças no local . "Estive nos primeiros andares do prédio, não fui para os andares superiores, onde estão as mulheres e as crianças, mas a informação é que há cerca de 150 crianças lá dentro.

Os líderes do movimento também reivindicaram anistia administrativa para os grevistas. De acordo com o deputado, eles fizeram questão de diferenciar esse tipo de anistia da de perdão para policiais criminosos. "O que eles querem é anistia administrativa, não anistia para policiais que cometeram crime", disse. "Não há como considerar a greve ilegal visto que em toda a Bahia, nas cidades do interior e em vários pontos de Salvador, há adesão ao movimento", completou. O deputado declarou ainda que a Comissão de Segurança Pública do Senado deverá votar amanhã (7) uma visita de senadores para ajudar nas negociações.

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A ocupação da Assembleia ocorreu na terça-feira (31). Não há um número exato de quantos policiais militares grevistas estão lá dentro. Mas estima-se que, entre policiais e parentes, cerca de 800 pessoas estejam no prédio. Na madrugada de hoje, o Exército fez o cerco ao local, com 800 homens. Há também 200 policiais militares baianos, que não aderiram à greve, e 20 homens da Força Nacional.

Há pouco, mulheres e crianças começaram a deixar o prédio. Por volta das 20h30, três crianças, duas meninas e um menino, conduzidas por um casal, saíram da Assembleia Legislativa. Elas foram recebidas com aplausos por centenas de parentes de policiais grevistas que estão acampados do lado de fora. Eles foram examinados pelos militares do Exército e, de acordo com informações do responsável pela comunicação da operação, tenente-coronel Márcio Cunha, apresentavam bom estado de saúde. Meia hora depois mais três mulheres e cinco crianças, sendo uma de colo, também saíram do prédio ocupado.

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