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Miriam Leitão diz que 'fatiar' reforma da previdência é um erro

A jornalista Miriam Leitão afirma que fatiar a reforma da previdência é um erro. Ela diz: "a reforma não matará idoso, ao contrário do que disse o presidente eleito. Se for bem feita, ela combaterá privilégio de pessoas mais ricas que se aposentam antes de se tornarem idosas. Qualquer análise, mesmo apressada, dos dados, mostra que os que se aposentam por idade são os mais pobres e o fazem com 65 anos"

Miriam Leitão diz que 'fatiar' reforma da previdência é um erro (Foto: Reprodução/TV Globo)
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247 - A jornalista Miriam Leitão afirma que fatiar a reforma da previdência é um erro. Ela diz: "a reforma não matará idoso, ao contrário do que disse o presidente eleito. Se for bem feita, ela combaterá privilégio de pessoas mais ricas que se aposentam antes de se tornarem idosas. Qualquer análise, mesmo apressada, dos dados, mostra que os que se aposentam por idade são os mais pobres e o fazem com 65 anos."

Em artigo publicado no jornal O Globo, a jornalista entende que o governo jogou a toalha na reforma da previdência. Ela diz: "em menos de uma semana o governo eleito deu seguidos sinais de que a reforma da Previdência terá que esperar. Ontem, Bolsonaro disse que ela deve ser fatiada. Isso seria um erro. Segundo o futuro ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni: 'temos quatro anos para fazer a reforma, porque não dá para chegar aterrorizando.' No último dia 30, Bolsonaro falou que a proposta não poderia ser dura porque não se pode 'querer salvar o Brasil matando idoso'. E por fim o deputado Eduardo Bolsonaro disse a investidores que talvez ela não seja aprovada."

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Miriam Leitão ainda destaca que "os que passam a receber do INSS por tempo de contribuição são os que sempre tiveram carteira assinada e se aposentam com idade média de 54 anos". E que "mesmo para estes há as regras de transição. Pela proposta da reforma da Previdência feita pelo governo Temer, que o presidente eleito tem definido como "muito dura e salgada", a idade mínima começaria com 53 e 55 anos e só em 2038 chegaria a 62 e 65 anos. O que se quer é amaciar ainda mais essas regras de transição?"

 

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