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Moro articula com Senado golpe legislativo para retomar prisão em 2ª instância

O ministro da Justiça do governo de extrema-direita, Sérgio Moro, em articulação dom o presidene do Sednado, Davi Alcolumbre,está tentando aprovar nova legislação alterando o Código de Processo Penal, sem mexer na Constituição para retomar a prisão em segunda instância

(Foto: Pedro França)
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247 - A discussão de mudança na legislação ganhou força entre os parlamentares após o STF (Supremo Tribunal Federal) decidir que a prisão deve ocorrer só depois de esgotados todos recursos —entendimento que permitiu a soltura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva  (PT) no último dia 8. 

Na Câmara e no Senado, havia uma discussão sobre se eventual alteração legal poderia ser feita apenas no CPP (Código de Processo Penal) ou por meio de uma PEC (proposta de emenda à Constituição).  

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Pelo acordo fechado no gabinete de Moro, com aval do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), serão alterados dois artigos (283 e 637) e criado um novo (617-A) no Código de Processo Penal, sem necessidade de mudança constitucional, informam os jornalistas Daniel Carvalho e Danielle Brant na Folha de S.Paulo.

Essa versão vai para votação na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Casa - se não houver pedido de vista, isso pode ocorrer na manhã desta quarta-feira (20).  

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Alcolumbre pode levar o texto ao plenário horas depois. Se aprovado no Senado (como é projeto de lei, basta maioria simples), segue para a Câmara.   

O texto combinado entre os senadores mantém a redação atual segundo a qual ninguém poderá ser preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada da autoridade judiciária competente.  

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Mas, em vez de "em decorrência de sentença condenatória transitada em julgado ou, no curso da investigação ou do processo, em virtude de prisão temporária ou prisão preventiva", o projeto muda a redação para "em decorrência de condenação criminal exarada por órgão colegiado ou em virtude de prisão temporária ou preventiva".

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