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Moro autorizou uso da Força nacional em protestos pela educação para "fortalecer imagem" do governo Bolsonaro

Uso da Força Nacional de Segurança nos protestos que ganharam às ruas no dia 30 de maio em defesa pela educação foi autorizado pelo ministro da Justiça, Sérgio Moro, com base em uma nota técnica do próprio ministério que ressaltava que o emprego dos militares era uma oportunidade para o “potencial fortalecimento da imagem" da pasta e do "governo federal"

(Foto: Mídia NINJA | ABr)
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247 - O uso da Força Nacional de Segurança nos protestos que ganharam às ruas no dia 30 de maior em defesa pela educação foi autorizado pelo ministro da Justiça , Sérgio Moro, com base em uma nota técnica do próprio ministério com a justificativa de que o emprego dos militares era uma oportunidade para o “potencial fortalecimento da imagem" da pasta e do "governo federal".

Segundo o blog do jornalista Guilherme Amado, o trecho da nota técnica, datada do dia 28 de maio e elaborada pela Diretoria da Força Nacional de Segurança Pública, no tópico "Oportunidade e conveniência", ressalta que o emprego da Força Nacional é “ainda oportuna pelo potencial fortalecimento da imagem do Ministério da Justiça e Segurança Pública e, consequentemente, do governo federal em operações interagências no viés da Segurança Pública".

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Os documentos referentes ao emprego da Força Nacional nos protestos do dia 30 de maio foram enviados ao líder do PSOL na Câmara, deputado Ivan Valente, após este requerer oficialmente o material ao ministério no dia seguinte às manifestações. 

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, havia solicitado o reforço da segurança do prédio do MEC, por meio do emprego da Força Nacional, seis dias antes da realização dos protestos motivados pelos cortes das verbas para a Educação. O ministério da Justiça classificou a solicitação como de caráter “urgentíssimo” e Moro assinou a portaria no dia 29, apesar dos documentos não especificarem as razões de segurança para o emprego dos militares. 

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