CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
Brasil

Moro diz, em Madri, que Haddad era autoritário, não Bolsonaro

Moro disse durante um fórum em Madri que não vê "um risco de autoritarismo ou contra a democracia" em Bolsonaro; em seu discurso no fórum da Fundação Internacional para a Liberdade (FIL), presidida pelo escritor Mario Vargas Llosa, o juiz exonerado afirmou que também não vê a possibilidade de o novo governo aprovar medidas que "discriminem as minorias"

Moro diz, em Madri, que Haddad era autoritário, não Bolsonaro (Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil)
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

247, com Agência EFE - O futuro ministro da Justiça, Sergio Moro, afirmou nesta segunda-feira que o presidente eleito, Jair Bolsonaro, não representa um risco para a democracia e o estado de direito no Brasil. Moro disse durante um fórum em Madri que não vê "um risco de autoritarismo ou contra a democracia" em Bolsonaro.

Segundo Moro, era o "principal candidato opositor" de Bolsonaro, o petista Fernando Haddad, quem representava o projeto autoritário. "Era o principal candidato opositor [Fernando Haddad] que, a rigor, tinha propostas de controle social da imprensa e do Judiciário", disparou Moro.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Em seu discurso no fórum da Fundação Internacional para a Liberdade (FIL), presidida pelo escritor Mario Vargas Llosa, o juiz exonerado afirmou que também não vê a possibilidade de o novo governo aprovar medidas que "discriminem as minorias".

Sergio Moro explicou o resultado da eleição presidencial no profundo impacto da indignação causada pela "corrupção sistemática" descoberta nos últimos anos.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

O futuro ministro repassou brevemente a atuação da justiça nos casos de corrupção dos últimos anos, especialmente a Operação Lava Jato, que revelou gigantescos desvios da Petrobras, e ressaltou que "ninguém foi condenado por suas ideias políticas".

Moro explicou que aceitou a proposta de Bolsonaro para ser ministro da Justiça porque é preciso dar uma "resposta institucional" fora dos tribunais para problemas como a corrupção, o crime organizado e a violência, através de "um endurecimento" das leis.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Considerou que estes males "afetam a qualidade da democracia em si própria" e lembrou que no Brasil são cometidos 60 mil assassinatos por ano, dos quais apenas 10% são solucionados, algo que constitui "uma calamidade".

Além disso, o ex-juiz afirmou que não planeja ser candidato à Presidência no futuro.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

"Não tenho mais ambições além da minha agenda política" nessas reformas jurídicas, ressaltou.

Ao apresentar Moro, Vargas Llosa afirmou que o ex-juiz é "exemplo da revolução silenciosa" dos brasileiros opostos à corrupção institucionalizada no país.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

O escritor e ensaísta lembrou que se fala que a eleição de Bolsonaro representa a chegada da extrema-direita e do fascismo ao poder, e reconheceu que ele tende a "desconfiar" desses rótulos.

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247,apoie por Pix,inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Cortes 247

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO