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"Moro e Dallagnol violaram a soberania nacional", diz Rui Falcão

É “estarrecedora” a subalternidade dos procuradores brasileiros diante dos agentes estadunidenses, que revelam ainda o conhecimento de Moro sobre as tratativas com agentes estrangeiros, aponta representação enviada ao STF

Presidente do PT, Rui Falcão quer Lula no comando do partido (Foto: José Cruz/Agência Brasil)
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Por Plínio Teodoro, na revista Fórum Em representação protocolada na noite desta sexta-feira (5) junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), o deputado Rui Falcão (PT-SP) pede ao Ministro Ricardo Lewandowski o compartilhamento com órgãos da Câmara Federal dos dados da operação Spoofing, com a transcrição das conversas do ex-juiz Sergio Moro – que se tornaria “super” ministro da Justiça de Jair Bolsonaro – com procuradores da Lava Jato.

Na petição, assinada pelos advogados Marco Aurélio Carvalho, Carol Proner e Fernando Hideo Lacerda, o deputado afirma que as conversas mostram “fortes indícios da prática de atos que afrontaram a soberania nacional, lesaram o patrimônio público brasileiro e atentaram contra o Estado Democrático de Direito”.

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“Os diálogos em questão indicam que as atividades da Operação Lava Jato desenvolveram-se mediante uma associação estruturalmente ordenada e composta por agentes públicos, que se valeram da manipulação fraudulenta do sistema de justiça para ocultar a implementação de um projeto político e ideológico de poder, contando com a participação de agentes estrangeiros, cujo propósito aparenta ter sido a violação da soberania nacional, a obtenção de vantagens indevidas, a satisfação de interesses ou sentimentos pessoais e o aniquilamento do Estado de Direito”, diz a peça jurídica, que solicita ainda o compartilhamento dos dados com a “Comissão de Fiscalização Financeira e Controle do Congresso Nacional, a Corregedoria do Conselho Nacional do Ministério Público e a Procuradoria do Tribunal de Contas da União, para avaliação das providências cabíveis, sob pena de irreversível descrédito do sistema de justiça brasileiro”.

Segundo o documento, é “estarrecedora” a subalternidade dos procuradores brasileiros diante dos agentes estadunidenses e suíços que podem ser vistos nos diálogos, que revelam ainda o conhecimento de Moro sobre as tratativas com agentes estrangeiros.

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