Moro está inaugurando uma queda de braço com o STF, diz analista
Após Sérgio Moro decidir manter consigo os processos referente ao sítio em Atibaia (SP), a especialista em Direitos Humanos e uma das coordenadoras do Supremo em Pauta Eloísa Machado de Almeida avalia que ele "está inaugurando uma queda de braço com o Supremo", que mandou os processos para a Justiça de São Paulo; a especialista também afirma que "o grande desafio que está colocado é a capacidade de a Lava Jato ir além de Lula"
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247 - Após Sérgio Moro decidir manter consigo os processos referente ao sítio em Atibaia (SP), a especialista em Direitos Humanos e uma das coordenadoras do Supremo em Pauta Eloísa Machado de Almeida avalia que ele "está inaugurando uma queda de braço com o Supremo", que mandou os processos para a Justiça de São Paulo.
"O que ele diz é que o acórdão sequer foi publicado, o que é verdade, e que não há uma referência direta sobre quais partes do processo devem ser remetidas a São Paulo. Ou seja, Moro está resistindo a essa decisão. Por isso acho que muito em breve teremos um novo pronunciamento do Supremo sobre isso. Talvez explicando quais fatos relativos ao processo de Atibaia não têm conexão com a Petrobras, justificando assim a decisão de tirar da Lava Jato", diz Eloísa durante entrevista ao El País.
Ao comentar a lentidão dos processos referentes ao ex-governador de Minas Eduardo Azeredo (PSDB), pivô do mensalão tucano e a rapidez dos trâmites judiciais em relação ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a especialista afirma que "o grande desafio que está colocado é a capacidade de a Lava Jato ir além de Lula".
"Alguns movimentos ocorreram logo após a prisão dele, como o recebimento da denúncia contra Aécio Neves e agora essa nova etapa do caso de Azeredo. Mas não se trata do mesmo tratamento e isso é evidente. Principalmente quando falamos em prisão, porque estamos falando de um símbolo muito forte para uma pessoa que vive da imagem pública como Lula. Tem um efeito simbólico que vai para além da condenação. E até agora não houve nenhuma prisão de alguma figura no mesmo nível de Lula", disse.
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