Mourão contradiz Bolsonaro e descarta retirada de embaixada da Palestina
A declaração do presidente em exercício, general Hamiltom Mourão, contradiz o que o presidente Jair Bolsonaro afirmou durante a campanha; além de defender a transferência da embaixada brasileira em Israel para Jerusalém, ele disse que, se fosse eleito, retiraria a representação palestina do país, pois a embaixada não pode existir na capital federal porque "a Palestina não é um país".
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247 - O presidente em exercício, o general Hamilton Mourão, disse que a promessa do presidente Jair Bolsonaro (PSL) - que está em viagem a Davos, na Suíça - de fechar a embaixada da Palestina em Brasília foi descartado. Em conversa com jornalistas nesta quarta-feira (23) o vice disse que tudo não passou de "retórica e ilação".
"Não, nada disso. Os dois Estados são reconhecidos, tá?", respondeu. o general ao ser questionado por jornalistas. "O resto tudo é retórica e ilação. Aguardem... ", acrescentou.
Mas não é o que diz o presidente. Bolsonaro, que já afirmou iria transferir a embaixada brasileira em Israel para Jerusalém, disse em agosto do ano passado que, se fosse eleito, retiraria a representação palestina do país, pois a embaixada não pode existir na capital federal porque "a Palestina não é um país".
Bolsonaro ignora o fato do Brasil reconhecer a Palestina como um Estado desde 2010.
As afirmações do governo e a relação de proimidade demonstrado por Bolsonaro com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Natanyahu, já refletem nas relações diplomáticas e econômicas do país.
Após recomendação da Liga Árabes, o contrato de compra de frango de países árabes com frigoríficos brasileiros foi suspenso nesta terça (22).
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