Mourão promete interinidade sem sobressaltos
Diante das incertezas sobre a possibilidade de os militares serem contemplados na Reforma da Previdência, o presidente em exercício, general Hamilton Mourão, afirmou que vai aumentar o tempo de serviço para militares passarem da ativa para a reserva; Mourão disse que o presidente Bolsonaro é o grande "decisor" da questão da Previdência; atualmente, um militar das Forças Armadas vai para a reserva e começar a ganhar aposentadoria após 30 anos de serviço - governo estuda aumentar para 35 anos, com regras de transição
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247 -Diante das incertezas sobre a possibilidade de os militares serem contemplados na Reforma da Previdência, o presidente em exercício, general Hamilton Mourão, afirmou nesta segunda-feira (21) que vai aumentar o tempo de serviço para militares passarem da ativa para a reserva. Segundo o militar, a questão está sendo discutida e será apresentada como forma de "mitigar esse gasto" para a União e o Estado. Mourão disse que o presidente Bolsonaro é o grande "decisor" da questão da Previdência.
Atualmente, um militar das Forças Armadas vai para a reserva e começar a ganhar aposentadoria após 30 anos de serviço. Depois recebe salário integral. O governo estuda aumentar o tempo de serviço dos militares para 35 anos, com regras de transição.
"Tempo de permanência no serviço ativo é um dos pontos que estão sendo discutidos e que serão apresentados pelo grupo militar como uma forma de mitigar esse gasto que a União e, principalmente, os estados têm com as suas Forças Armadas e as forças policiais", afirmou Mourão em entrevista à Rádio Gaúcha.
Segundo Mourão, "essa questão da permanência por 30 anos no serviço ativo, acho que irá mudar. Acho que vai aumentar". "Ao longo desta semana, o ministro Paulo Guedes vai conseguir discutir isso amiúde com o presidente Bolsonaro. Julgo que quando ele voltar da cirurgia, depois que ele terminar o processo cirúrgico, esse assunto já será esclarecido para a população", acrescentou.
Representantes das Forças, como o comandante do Exército, já se manifestaram contra mudanças nas regras para aposentadoria da categoria.
Até novembro de 2018, o déficit no sistema de aposentadorias e pensões dos militares chegou a R$ 40 bilhões, alta de quase 13% em relação ao mesmo período de 2017.
Mourão negou haver resistência de militares sobre aumento na quantidade de anos na ativa. "Não há resistência a essa questão do tempo de serviço. Não tem resistência nenhuma nisso aí", disse.
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