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Brasil

Movimentos populares contestam agenda de Temer

Texto assinado pela Agência Povo ironiza o nome do programa do PMDB – Ponte para o Futuro –, chamando-o de "ponte para o abismo social", e destaca que, "por trás da tentativa de impeachment, a pregação de Temer e seus apoiadores" são o "fim dos investimentos constitucionais em Saúde e Educação; dos dissídios coletivos; maior tempo de trabalho; fim da indexação do Salário Mínimo; e privatização geral, inclusive do pré-sal"; documento do partido é uma "cilada", aponta o artigo; leia a íntegra

Texto assinado pela Agência Povo ironiza o nome do programa do PMDB – Ponte para o Futuro –, chamando-o de "ponte para o abismo social", e destaca que, "por trás da tentativa de impeachment, a pregação de Temer e seus apoiadores" são o "fim dos investimentos constitucionais em Saúde e Educação; dos dissídios coletivos; maior tempo de trabalho; fim da indexação do Salário Mínimo; e privatização geral, inclusive do pré-sal"; documento do partido é uma "cilada", aponta o artigo; leia a íntegra (Foto: Gisele Federicce)
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[Temer e a ponte para o abismo social] - Por Agência Povo

Por trás da tentativa de impeachment, a pregação de Temer e seus apoiadores: fim dos investimentos constitucionais em Saúde e Educação; dos dissídios coletivos; maior tempo de trabalho; fim da indexação do Salário Mínimo; e privatização geral, inclusive do pré-sal.

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O golpe que partidos de direita tentam impor à presidenta Dilma, via Congresso Nacional, não se resume, apenas, aos agentes políticos como o vice Michel Temer, ou presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e parlamentares da índole do senador Aécio Neves (PSDB) e o deputado Paulinho da Força (SDD).

Por trás dessa ‘ação política’ está a organização das entidades empresarias interessadas em retomar, integralmente, a agenda neoliberal, como fizeram, anteriormente, com os ex-presidentes Collor e, especialmente, FHC, nos seus dois mandatos, apoiado em José Serra, um dos mentores da privatização e sócio de algumas estatais, depois de privatizadas.

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A grande articulação movida por Temer, que não prescinde do trabalho sujo do seu comandado Eduardo Cunha, está em pleno curso.

Não por acaso, Temer tem circulado por organizações empresariais, como a Fiesp, ou a FecomércioSP, e aplaudido em pé por aqueles que estão no topo da pirâmide social, bem conhecida de todos os brasileiros, há mais de cinco séculos.

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Estivesse você no andar de cima, com a mesma ganância, também aplaudiria até gastar os punhos a Temer e a bandeja de ofertas da sua ‘Ponte para o Futuro’ empresarial. Se é que foi o PMDB quem a escreveu.

A imagem de ‘ponte’ que o vice agrega a si mesmo é clara: ser um instrumento de passagem para a retomada da reforma da Constituição e do Orçamento Nacional pelo Congresso, comandado pelo PMDB, com sua maioria de deputados.

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E assim, acabar com todas as vinculações de despesas instituídas pela Constituição de 1988.

Está explícito na proposta do PMDB: o fim da partilha nos contratos do pré-sal, trocada por concessões, aceleração das privatizações, fim dos dissídios coletivos por categoria, corte nos investimentos constitucionais em Saúde e Educação, da indexação dos reajustes do Salário Mínimo e da Previdência Social.

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“Outro elemento para o novo Orçamento tem que ser o fim de todas as indexações, seja para salários, benefícios previdenciários e tudo o mais. A cada ano o Congresso, na votação do orçamento, decidirá, em conjunto com o Executivo, os reajustes que serão concedidos”, diz a ‘Ponte’ para alegria total dos ricaços, daqui e de outras paragens.

Na legislação do trabalho, a proposta é “permitir que as convenções coletivas prevaleçam sobre as normas legais, salvo quanto aos direitos básicos”.

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Com isso, pelegos históricos, como Paulinho da Força, que recebeu dinheiro da UTC para evitar greves, poderiam agir livremente, com maior campo de manobra, empresa por empresa.

Para a Previdência, a saída é aumentar o tempo de ‘mais valia’ de cada trabalhador, até que lhe sobre a incapacidade como resto de vida.

“A solução parece simples, do ponto de vista puramente técnico: é preciso ampliar a idade mínima para a aposentadoria, de sorte que as pessoas passem mais tempo de suas vidas trabalhando e contribuindo, e menos tempo aposentados”.

A 'Ponte' abre, ainda, a possibilidade de corte dos programas sociais.

“A terceira regra nova do orçamento é a ideia de “orçamento com base zero”, que significa que a cada ano todos os programas estatais serão avaliados por um comitê independente, que poderá sugerir a continuação ou o fim do programa, de acordo com os seus custos e benefícios”.

Basta ler as lâminas do texto da 'Ponte', abaixo.

As propostas são precedidas de uma análise econômica feita à semelhança daquelas produzidas por economistas ligadas ao ‘Mercado’.

Não consta uma linha sequer sobre o imposto progressivo por faixa de renda, a crise global, iniciada em 2009, reforma agrária, auditoria independente da dívida pública, ou a própria crise política iniciada pelos partidos de direita, com sua repercussão na economia.

Insaciável, o capitalismo selvagem. O PMDB oportunista de sempre.

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