CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
Brasil

MPF decide investigar ministro da Educação por improbidade

O Ministério Público Federal decidiu abrir inquérito para investigar o caso do envio de cartas às escolas contendo o slogan de campanha do presidente Jair Bolsonaro (PSL); para o MPF, o pedido feito pelo ministro da Educação Ricardo Vélez viola à Constituição e configura-se como crime de improbidade administrativa

MPF decide investigar ministro da Educação por improbidade (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado)
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

247 - O caso do envio de cartas às escolas contendo o slogan de campanha do presidente Jair Bolsonaro (PSL) será alvo de uma investigação do Ministério Público Federal que abriu inquérito por improbidade administrativa contra o ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez.

O ministro encaminhou mensagem à comunidade escolar em todo o país em que pedia aos diretores que gravassem um vídeo dos alunos cantando o Hino Nacional e que fizessem a leitura de um texto em que fazia a saudação de "novos tempos" no Brasil e era encerrada com o slogan da candidatura presidencial de Jair Bolsonaro: "Brasil acima de tudo. Deus acima de todos!". 

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

A mensagem orientava que os diretores encaminhassem o vídeo ao Ministério da Educação (MEC) os vídeos, sem explicar para que serão usados.

Segundo o MPF, o pedido feito pelo ministro viola o artigo 37 da Constituição, segundo o qual a publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deve ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, sem constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos. Por isso, o slogan de Bolsonaro poderia caracterizar irregularidades.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

De acordo com informações do jornal O Globo, que teve acesso ao despacho do MPF, Vélez será o investigado, pois é ele quem assina as cartas enviadas às escolas. 

A procuradora Eliana Pires Rocha, responsável pelo caso, já encaminhou ofício em que solicita esclarecimentos ao ministro, dando um prazo de dez dias úteis para resposta.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Após a repercussão negativa, Vélez reconheceu que foi "um erro" a medida.

 

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247,apoie por Pix,inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Cortes 247

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO