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Brasil

Mudanças do Facebook consolidam a imbecilização dos ativistas “sem bandeira e sem partido”

Após as mudanças no Facebook, em que amigos e familiares serão postos cada vez mais à frente de publicações corporativas e notícias no feed de notícias, o jornalista Wellington Calasans afirma que a medida "irá estimular a 'orkutização' da sua timeline, com ênfase para os 'ursinhos carinhosos'"; "O Facebook não será capaz de resgatar na sua plataforma um ambiente 'recatado e do lar', pois alguns usuários incorporaram personagens atribuídas aos próprios perfis e não suportariam a vergonha de parecerem bonzinhos e amáveis"; relatos feitos para o Duplo Expresso    

Após as mudanças no Facebook, em que amigos e familiares serão postos cada vez mais à frente de publicações corporativas e notícias no feed de notícias, o jornalista Wellington Calasans afirma que a medida "irá estimular a 'orkutização' da sua timeline, com ênfase para os 'ursinhos carinhosos'"; "O Facebook não será capaz de resgatar na sua plataforma um ambiente 'recatado e do lar', pois alguns usuários incorporaram personagens atribuídas aos próprios perfis e não suportariam a vergonha de parecerem bonzinhos e amáveis"; relatos feitos para o Duplo Expresso     (Foto: Leonardo Lucena)
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247 - Jornalista Wellington Calasans afirma que "somente agora, depois de ter cumprido o seu papel de demolidor de democracias, o Facebook anuncia que vai mudar outra vez. Os 'donos' das redes sociais querem voltar às origens, tirando dos destaques os vídeos e notícias e ampliando a invasão das mensagens entre amigos e familiares. Em síntese, irá estimular a 'orkutização' da sua timeline, com ênfase para os 'ursinhos carinhosos'".

"Sabemos que o ódio, que foi hipervalorizado nos algoritmos do Facebook, é um sentimento que não se sustenta por muito tempo. As pessoas, todas elas, por mais idiotas que possam parecer, querem paz e harmonia. O Facebook não será capaz de resgatar na sua plataforma um ambiente 'recatado e do lar', pois alguns usuários incorporaram personagens atribuídas aos próprios perfis e não suportariam a vergonha de parecerem bonzinhos e amáveis", diz. Os relatos foram feitos para o Duplo Expresso.

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De acordo com ele, "se é verdade que o Facebook foi construído para aproximar as pessoas e construir relacionamentos, também é verdade que promoveu muito mais a discórdia e a distorção da verdade". "O tempo foi o grande professor dos usuários que, após um período de casamento feliz, perderam a ingenuidade e perceberam que foram usados como massa de manobra. E pior, controlados por robôs que fizeram o humano repetir slogans, usar acriticamente na sua foto de perfil a bandeira de alguns países, se comover com o que era conveniente para os caçadores sem perceber que seriam as próximas caças".

Jornalista também diz que "a nova política do Facebook é um choque elétrico na acomodação do falso jornalismo". "Agora, para ter audiência, tem que ter conteúdo de boa qualidade, tem que se preocupar menos com o 'Fake News' ou infográficos banais e muito mais em investigar e revelar o 'Ghost News' que sempre foi escondido dos noticiários, pois assim como as bruxas, a notícia fantasma 'nós não vemos, mas que elas existem, existem'", acrescentou.

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"Políticos, empresas, celebridades, profissionais liberais, etc. a lista de sequestrados é enorme. E isso é o lado bom da história, pois a busca por novas plataformas, sem servidores e estáveis, reforça a necessidade de politizarmos tudo o que fazemos nos mundos real e virtual. É a verdadeira essência socialista da internet que é resgatada graças ao declínio do império digital do Facebook".

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