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Na ditadura, procuradores da Lava Jato seriam do Doi-Codi, e não do Ministério Público, reage Damous

Ex-deputado Wadih Damous (PT-RJ) criticou o diálogo em que procuradores da Lava Jato defendem a sua prisão e uma posterior negativa de delação premiada. "Eu jamais 'colaboraria' com torturadores", disse Damous ao 247

(Foto: Gustavo Bezerra | ABr)
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247 - O advogado e ex-deputado federal Wadih Damous (PT-RJ) reagiu na noite desta terça-feira (23) à revelação de que procuradores da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba defenderam a sua prisão, depois que Damous deixou o cargo na Câmara, em 2016. 

Em declaração ao 247, o ex-deputado e um dos maiores combatentes da Lava Jato na Câmara disse que nas novas mensagens apreendidas na operação Spoofing os procuradores demonstram comportamento semelhante ao das forças de repressão da Ditadura Militar no Brasil. 

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“Se esses rapazes e moças fascistas da lava jato tivessem a idade que têm hoje na década de 70, seriam do Doi-Codi e não do Ministério Público. E eu jamais 'colaboraria' com torturadores", apontou Wadih Damous. 

No diálogo apresentado pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Supremo Tribunal Federal (STF), procuradores defenderam vasculhar a vida de Wadih Damous em busca de alguma irregularidade que possa prejudicá-lo. 

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"Esse fdp merece grade.. e qdo quiser colaborar vamos virar as costas pq ele disse q preso não faz espontaneamente", afirmou um procurador identificado como Athayde, provavelmente Athayde Ribeiro Costa. 

De acordo com petição apresentada pela defesa de Lula, procuradores da operação em Curitiba (PR) também afirmaram, em diálogos, que a delegada da Polícia Federal Erika Marena lavrou o termo de depoimento de uma testemunha sem que ela tivesse sido ouvida.

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As novas conversas divulgadas reforçaram a parcialidade da Lava Jato contra o ex-presidente. Em outra petição haviam sido apresentadas mensagens trocadas em 16 de fevereiro de 2016. Sérgio Moro perguntou se os procuradores têm uma "denúncia sólida o suficiente".

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