CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
Brasil

Negativa para ouvir Tacla Duran contraria ampla defesa, diz Zanin

Decisão do TRF4, diz o advogado do ex-presidente em nota, "contraria a garantia constitucional do direito à ampla defesa"; ele anunciou que "a defesa recorrerá da decisão assim que o acórdão do TRF4 foi publicado"; Cristiano Zanin lembra que, "segundo a lei, 'toda pessoa poderá ser testemunha', de acordo com o Código de Processo Penal

Decisão do TRF4, diz o advogado do ex-presidente em nota, "contraria a garantia constitucional do direito à ampla defesa"; ele anunciou que "a defesa recorrerá da decisão assim que o acórdão do TRF4 foi publicado"; Cristiano Zanin lembra que, "segundo a lei, 'toda pessoa poderá ser testemunha', de acordo com o Código de Processo Penal (Foto: Gisele Federicce)
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

247 - O advogado do ex-presidente Lula Cristiano Zanin Martins comentou a decisão proferida pelo TRF4 nesta quarta-feira 21 negando habeas corpus apresentado pela defesa de Lula para ouvir o advogado Rodrigo Tacla Duran como testemunha.

A decisão, diz Zanin em nota, "contraria a garantia constitucional do direito à ampla defesa". Ele anunciou que "a defesa recorrerá da decisão assim que o acórdão do TRF4 foi publicado". Ele lembra que, "segundo a lei, 'toda pessoa poderá ser testemunha', segundo o Código de Processo Penal.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Leia a íntegra da nota:

Negativa para ouvir Tacla Duran contraria ampla defesa

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Contraria a garantia constitucional do direito à ampla defesa (CF/88, art. 5o. LV) a decisão proferida hoje (21/02) pelo Tribunal Regional Federal da 4ª. Região (TRF4), que manteve decisões do juiz Sérgio Moro impedindo que o advogado Rodrigo Tacla Duran fosse ouvido como testemunha. A defesa recorrerá da decisão assim que o acórdão do TRF4 foi publicado.

Tacla Duran foi arrolado como testemunha pela defesa técnica do ex-presidente Lula no Incidente de Falsidade no. 5037409-29.2017.4.04.7000/PR. Nesse procedimento questionamos a idoneidade de documentos utilizados pelo Ministério Público Federal (MPF) nos autos da Ação Penal no. 5037409-29.2017.4.04.7000.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

O ex-advogado da Odebrecht afirmou na CPMI da JBS ter conhecimento da adulteração de documentos relacionados a Odebrecht que estão sendo utilizados em ações penais. Em videoconferência feita com a defesa de Lula, registrada em ata notarial e vídeo, ambos levados ao conhecimento do juiz Sérgio Moro e do TRF4, Duran também confirmou que pode contribuir para apuração da verdade dos fatos no Incidente de Falsidade apresentado pelo ex-presidente.

Segundo a lei, "toda pessoa poderá ser testemunha" (Código de Processo Penal, art. 202). Tacla Duran esclareceu em videoconferência realizada conosco que está sendo ouvido como testemunha por meio de cartas rogatórias expedidas por diversos países. Segundo Duran, o juízo da 13ª. Vara Federal Criminal de Curitiba chegou a expedir carta rogatória para a Espanha para ouvi-lo, a pedido do MPF, mas o ato deixou de ser realizado.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Não há qualquer motivo legítimo para a recusa da oitiva de Tacla Durán, como se espera que seja reconhecido pelas instâncias superiores.

CRISTIANO ZANIN MARTINS

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247,apoie por Pix,inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Carregando os comentários...
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Cortes 247

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO