Nem metade dos militares que recebeu indevidamente auxílio emergencial devolveu dinheiro aos cofres públicos
Mais de 73 mil militares receberam indevidamente o auxílio emergencial do governo Bolsonaro, mas só 24 mil devolveram o dinheiro. O volume devolvido pelos militares é de R$ 15,4 milhões, o suficiente para pagar pouco mais de 80 mil benefícios do Bolsa Família



247 - Nem a metade dos militares que recebeu de maneira indevida o auxílio emergencial retornou o dinheiro aos cofres públicos do país. A devolução foi uma determinação do TCU (Tribunal de Contas da União) após os ministérios da Defesa e da Cidadania reconhecerem que o auxílio emergencial foi pago irregularmente.
O ministro Bruno Dantas do TCU disse: “não há hipótese legal, nem pela mais forçosa interpretação da lei, para um militar ativo, inativo ou pensionista ser titular do auxílio emergencial.”
A reportagem do jornal Folha de S. Paulo destaca que “o Ministério da Defesa fez uma revisão nos cálculos e indicou a veículos de imprensa que o número de beneficiados pode ter sido, na verdade, de 53 mil. Isso porque muitos militares teriam saído do efetivo das Forças Armadas ao completarem o serviço nos últimos meses.”
A matéria ainda acrescenta que “mesmo considerando a revisão, menos da metade dos militares teriam devolvido os recursos até agora, considerando dados de devolução informados nesta quinta-feira (9) pelo Ministério da Cidadania. Procurado, o Ministério da Defesa ainda não informou se os militares identificados sofrerão algum tipo de penalidade por terem se cadastrado no auxílio.”
O conhecimento liberta. Saiba mais. Siga-nos no Telegram.
A você que chegou até aqui, agradecemos muito por valorizar nosso conteúdo. Ao contrário da mídia corporativa, o Brasil 247 e a TV 247 se financiam por meio da sua própria comunidade de leitores e telespectadores. Você pode apoiar a TV 247 e o site Brasil 247 de diversas formas. Veja como em brasil247.com/apoio
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247