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Brasil

Nos governos Lula e Dilma, Bolsa Família reduziu mortalidade infantil em 17%, aponta estudo

Pesquisadores do Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde (Cidacs) da Fiocruz Bahia analisaram o período de 2006 a 2015, durante os governos Lula e Dilma. Foi feita uma comparação entre dois grupos de pessoas, um que recebeu o dinheiro proveniente do Bolsa Família e outro não

Ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma Rousseff, cartão do Bolsa Família mais uma criança (Foto: Stuckert | ABr)
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247 - Pesquisadores do Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde (Cidacs) da Fiocruz Bahia apontaram uma redução de 17% na mortalidade infantil, na comparação feita com dois grupos de pessoas, um que recebeu o auxílio e outro não. Na pesquisa, feita de 2006 a 2015, durantes do governos Lula e Dilma, foram avaliados dados de mais de 6 milhões de famílias brasileiras com crianças menores de cinco anos à época do estudo - 4.858.253 (77%) eram beneficiárias do Bolsa Família e 1.451.113 (23%) não. Os dados foram publicados pelo jornal Folha de S.Paulo

O levantamento foi feito em conjunto com a Universidade Federal da Bahia (UFBA) e a Escola de Medicina Tropical e Higiene de Londres. A pesquisa foi publicada pela nesta terça-feira (28) na edição especial sobre saúde infantil e do adolescente da revista científica PLoS Medicine, uma das mais conceituadas na área.

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A redução foi maior levando em conta as famílias com crianças nascidas prematuras, isto é, com nascimento antes de completar 37 semanas de gestação (22%), filhas de mães negras (26%) ou moravam nos municípios mais pobres do país (28%).

De acordo com a pesquisadora e professora do Instituto de Saúde Coletiva da UFBA, Dandara de Oliveira Ramos, a pesquisa, que vem sendo desenvolvida há cinco anos, esforço da equipe "foi encontrar um conjunto de variáveis que fosse exatamente o mesmo entre os dois subgrupos, de beneficiários e não beneficiários, de forma que o efeito na redução da mortalidade infantil não era consequência de aquela família ter uma renda um pouco mais alta ou então morar em uma cidade com maior acesso a saúde e alimentação".

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O reflexo da dificuldade em parear esteve na proporção de famílias elegíveis para receber o Bolsa Família, mas não recebem — 1 em cada 4 famílias incluídas na amostra.

"Apesar de ter um percentual pequeno de não beneficiários, nós encontramos um efeito significativo, de pelo menos 17% de redução da mortalidade, mas o mais interessante foram os efeitos diferenciais nos subgrupos quando divididos por cor da pele da mãe ou município com menor IDH, o que confirma o efeito do Bolsa Família em promover ainda mais uma redução da desigualdade", afirma.

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