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Novo delator diz que Eike pagou propina a Cunha

Em sua delação premiada, o empresário Alexandre Margotto confirmou que Eike Batista pagou propina ao corretor Lúcio Funaro e ao ex-deputado Eduardo Cunha para que o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) investisse, em 2012, R$ 750 milhões na empresa LLX Açú Operações Portuárias S.A; criada em março de 2007, a empresa fez parte do grupo EBX e, atualmente, é controlada pelo Grupo EIG. Margotto é apontado como braço-direito de Funaro

eike (Foto: Giuliana Miranda)
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247 - O empresário Alexandre Margotto confirmou em acordo de delação premiada que Eike Batista pagou propina ao corretor Lúcio Funaro e ao ex-deputado Eduardo Cunha para que o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) investisse, em 2012, R$ 750 milhões na empresa LLX Açú Operações Portuárias S.A. Criada em março de 2007, a empresa fez parte do grupo EBX e, atualmente, é controlada pelo Grupo EIG. Margotto é apontado como braço-direito de Funaro.

As informações são de reportagem de Fabio Serapião, Fábio Fabrini e Beatriz Bulla no Estado de S.Paulo.

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"Margotto explicou aos investigadores as 'ilicitudes envolvendo o investimento do FGTS na empresa LLX, bem como envolvendo o empresário/executivo Eike Batista'. Em depoimento gravado em vídeo, Margotto disse que Funaro não mantinha relações com Eike e dizia que o empresário não conseguiria '1 real' na Caixa sem sua ajuda. Segundo Margotto, o corretor se 'enaltecia' do suposto 'poder de veto' que tinha nas liberações de valores do fundo.

Funaro teria avisado Fabio Cleto “para não fazer nada, não assinar nada” com as empresas de Eike. Cleto era o vice-presidente de fundos do governo e loteria da Caixa, indicado por Cunha e Funaro, e também assinou um acordo de delação. “Se ele acha que tem a turma do PT, ele vai ver a dificuldade que vai ter pra pegar esse empréstimo”, teria dito Funaro ao delator.
Na versão do delator, a situação teria mudado após um jantar entre Funaro e Eike realizado em Nova Iorque. 

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Ainda segundo Margotto, após Lúcio lhe contar sobre o encontro, Fabio Cleto teria confidenciado que Cunha deu ordens para que o aporte do FGTS na empresa de Eike tivesse seguimento. Assim como Cleto em sua delação, o braço direito de Funaro não soube apontar o valor recebido por Cunha, mas afirmou que o corretor recebeu ao menos 1,5 milhão."

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