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Novo ministro da Educação é tão obscurantista quanto Vélez Rodriguez

Mesmo após a demissão do ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, o autoproclamado filósofo Olavo de Carvalho continua influenciando o órgão; Abraham Weintraub, ligado ao mercado financeiro, já disse que era preciso adaptar as teorias do escritor para "derrotar a esquerda"; sem formação ou experiencia em gestão de politicas educacionais, ele trabalhou 18 de seus 47 anos no Banco Votorantim, onde foi de office-boy a economista-chefe e diretor; foi demitido e seguiu para a Quest Corretora; depois tornou-se professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp); confira algumas polêmicas do ministro

Novo ministro da Educação é tão obscurantista quanto Vélez Rodriguez (Foto: Reprodução | ABr)
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247 - Mesmo após a demissão do ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, o autoproclamado filósofo Olavo de Carvalho continua influenciando no órgão. Abraham Weintraub, ligado ao mercado financeiro, já disse que era preciso adaptar as teorias do escritor para "derrotar a esquerda". Sem formação ou experiencia em gestão de politicas educacionais, ele trabalhou 18 de seus 47 anos no Banco Votorantim, onde foi de office-boy a economista-chefe e diretor. Foi demitido e seguiu para a Quest Corretora. Depois tornou-se professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Abraham e seu irmão Arthur Weintraub, também da Unicesp, atuam em dupla no interior do bolsonarismo. Os dois chegaram a defender a luta contra uma suposta tentativa de transformar o Brasil numa grande Venezuela. "Durante o século XX, mais da metade das pessoas do mundo viveram sob alguma forma de terror. Hoje, a América do Sul, e o Brasil em particular, faz parte do espaço vital de uma estratégia clara para a tomada de poder por grupos totalitários socialistas e comunistas", diz Abraham. "Eu não acreditava nisso. Achava que era teoria da conspiração. Todavia, está tudo documentado! O Foro de São Paulo é uma realidade! As FARC eram convidadas de honra. O crack foi introduzido no Brasil de caso pensado. Vejam os arquivos, está na internet!". Seus relatos foram publicados pelo jornal O Estado de S.Paulo.

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O novo ministro também se envolveu em um conflito com estudantes da Universidade Federal de São Paulo, a Unifesp, onde ele ensinava junto com o irmão Arthur Weintraub. A polêmica veio após Jair Bolsonaro publicar, em novembro passado, um texto nas redes sociais assinado pelos Weintraub, que defendia a independência do Banco Central.

"Repudiamos a associação de nosso corpo docente à pessoa do senhor Jair Bolsonaro, já que coloca em jogo o princípio da instituição, e de nossos valores em defesa da educação pública, gratuita e socialmente referenciada", dizia a nota assinada pelo diretório acadêmico do campus e pelos centros acadêmicos dos cursos de Economia e de Relações Internacionais  - os representantes de Administração, Ciências Contábeis e Ciências Atuariais não se posicionaram.

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Os irmãos rebateram dizendo achar impressionante que os estudantes de Economia lhes dessem "lição de moral". Segundo os Weintraub, os alunos deveriam deixar "de ser ridículos" e ter vergonha "por puxar a nota do campus lá para baixo". Os dois professores também afirmaram que os jovens que aguardavam "ansiosamente pela Ditadura do Proletariado". 

 

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