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Núcleo militar quer metade dos cargos na transição Temer-Bolsonaro

A transição do governo Temer para o governo Bolsonaro terá forte presença militar; o grupo que se aglutina em torno dos generais Augusto Heleno e Oswaldo Ferreira - que já chamado de "grupo de Brasília" - submeteu uma lista de 25 nomes ao deputado Onyx Lorenzoni, coordenador da transição; o número equivale à metade da equipe de transição do novo governo; se tiverem sucesso nas indicações, os militares darão um passo importante para terem protagonismo e serem hegemônicos no governo do ex-capitão

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247 - A transição do governo Temer para o governo Bolsonaro terá forte presença militar. O grupo que se aglutina em torno dos generais Augusto Heleno e Oswaldo Ferreira - que já chamado de "grupo de Brasília" - submeteu uma lista de 25 nomes ao deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), coordenador da transição. O número equivale à metade da equipe de transição do novo governo. O grupo formado pelo militares foi um dos pilares da campanha que elegeu Bolsonaro, dando respaldo para propostas em áreas como saúde e infraestrutura. Se tiverem sucesso nas indicações, os militares darão um passo importante para terem protagonismo e serem hegemônicos no governo do ex-capitão

A outra ala das nomeações para a equipe de transição ficará a cargo da equipe econômica da campanha, capitaneada pelo futuro ministro da Fazenda, Paulo Guedes.

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O general Augusto Heleno já foi anunciado como futuro ministro da Defesa por Bolsonaro, enquanto o general Oswaldo Ferreira deverá ocupar alguma pasta na área de infraestrutura.

O grupo chefiado pelos militares tratará das transições em áreas estratégicas como segurança, saúde infraestrutura, trabalho, meio ambiente, diplomacia, justiça e defesa.

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Os nomes que circulam para liderar a transição por indicação dos militares são do professor universitário Paulo Coutinho (para a área de ciência e tecnologia), do diretor do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea) Alexandre Ywata (para meio ambiente), do consultor e coronel da reserva do Corpo de Bombeiros Luiz Blumm (para saúde e defesa) e do tenente-coronel dos Bombeiros Paulo Roberto (para a educação).

A reportagem do jornal O Estado de S. Paulo destaca que "embora longe do núcleo mais próximo do candidato, o grupo formado pelo militares foi um dos pilares da campanha que elegeu Bolsonaro, dando respaldo para propostas em áreas como infraestrutura. A ideia é que eles tomem pé da situação de cada ministério e comandem os grupos temáticos que atuarão no centro de transição, montado no Centro Cultural Banco do Brasil, em Brasília".

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E reitera a presença de Onyx Lorenzoni como coordenador da transição: "coordenador da transição e já confirmado como futuro chefe da Casa Civil, Lorenzoni dará a palavra final sobre a lista dos nomes que ocuparão os 50 cargos disponíveis para a equipe de transição, com salários que variam de R$ 2 mil a R$ 16 mil".

Da parte do governo Temer, a matéria aponta Eliseu Padilha como o 'cicerone' e organizador dos trabalhos que envolvem os ministros atuais: "nesta segunda-feira, 29, em entrevista no Palácio do Planalto, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse que aguarda Lorenzoni para uma reunião nesta quarta-feira, 31, em Brasília. Ele afirmou que o CCBB está pronto para receber a equipe de transição, assim que ela for indicada. 'O espaço para a transição já está perfeitamente instalado com móveis, computadores, recepção de prédio, segurança da Polícia Federal', disse. Padilha não descartou a possibilidade de a Força Nacional reforçar a segurança do prédio".

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