“O banco é do Brasil e não do presidente”, diz youtuber censurada pelo Planalto
"O banco é do Brasil e não de qualquer presidente", disse a youtuber Helen Ramos, responsável pelo canal Hel Mother - voltado para assuntos referentes à maternidade – após ter o seu nome vetado previamente pelo governo Jair Bolsonaro para participar de um comercial do Banco do Brasil que seria veiculado pela instituição no Dia das Mães; veto ao nome de Helen Ramos é a segunda censura do governo Bolsonaro em relação à publicidade de estatais em cerca de 24 horas
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247 - "O banco é do Brasil e não de qualquer presidente", disse a youtuber Helen Ramos, responsável pelo canal Hel Mother - voltado para assuntos referentes à maternidade – após ter o seu nome vetado pelo governo Jair Bolsonaro para participar de um comercial do Banco do Brasil que seria veiculado pela instituição no Dia das Mães.
O veto ao nome de Helen Ramos é a segunda censura do governo Bolsonaro em relação à publicidade de estatais em cerca de 24 horas. Nesta quinta-feira (25) o presidente Jair Bolsonaro determinou que uma campanha publicitária do Banco do Brasil fosse retirada do ar por fazer referências à diversidade.
A determinação, inédita desde o regime militar, observa que a partir de agora toda a publicidade das estatais deverão ser submetidas ao aval da Secretaria de Comunicação (Secom).
O motivo pelo qual a youtuber teve sua participação barrada na propaganda da instituição financeira está relacionado ao seu posicionamento contrário ao governo Bolsonaro, como o apoio ao movimento #EleNão, que ganhou força durante a campanha eleitoral que resultou na vitória do candidato de extrema direita.
"Espero que ele seja o que seu nome sugere: Banco do Brasil, ajudando no desenvolvimento desse país como sempre fez durante sua história, desde sua fundação há 200 anos, e não banco de qualquer presidente", disse Helen ao jornal O Globo.
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