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Brasil

"O bolsonarismo domina de forma extensiva as PMs", diz sociólogo Luiz Eduardo Soares

Um dos maiores especialistas em segurança do País, o escritor afirma que os governadores não comandam as Polícias Militares do Brasil, mas não admitem. Ele defende também que os partidos políticos sejam protagonistas na organização das manifestações contra o fascismo, que em sua avaliação ainda estão baseadas no "voluntarismo". Assista na TV 247

Luiz Eduardo Soares (Foto: Luciano Victorino | Secom)
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247 - O sociólogo Luiz Eduardo Soares, que na última semana escreveu artigo desincentivando manifestações neste final de semana, falou à TV 247 que, em sua opinião, não é o momento de promover atos contra o governo. Para Soares, os atos serão usados por infiltrados para provocar cenas de vandalismo e o governo se utilizará dessas cenas para endurecer a repressão e aplicar um golpe.

O professor disse também não ter dúvidas de que as polícias reagirão violentamente nesses protestos e de que as provocações resultarão em “quebra-quebra”. “Alguém acha que a polícia vai proteger manifestante? Infelizmente as polícias foram contagiadas pelo vírus totalitário e fascista, infelizmente os segmentos majoritários estão seguindo ordens não de governadores, mas do presidente da República. Eu não tenho dúvida nenhuma de que vai haver de fato quebra-quebra e pancadaria atribuída a manifestantes”, afirmou.

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Para o sociólogo, os partidos e instituições devem assumir o protagonismo destes movimentos pró-democracia para que os atos possam ter sustentação e não serem manchado por eventuais badernas causadas por infiltrados ou pela própria polícia. “Os partidos têm de assumir protagonismo, não podemos continuar guiados pelo voluntarismo. é muito bonito e muito legal que as torcidas puxem por exemplo, acho isso a vitalidade da expressão e a vitalidade da democracia claro, mas acho que nós precisamos chegar ao momento em que as instituições partidárias, os sindicatos, as associações se comprometam com o ato, o convoquem de forma unitária e vamos para a rua. Vamos pagar o preço que tivermos que pagar, mas as instituições estão todas juntas, não estamos divididos, vamos com os partidos e vamos enfrentar as provocações em uma outra situação”.

Inscreva-se na TV 247 e assista à entrevista na íntegra:

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