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‘O golpe no Brasil não é um conjunto de acidentes e foi planejado fora’, afirma Rui Costa Pimenta

“A declaração do Dallagnol de que a prisão do Lula era um presente da CIA evidencia isso. A derrubada da Dilma foi tramada fora do Brasil. Há uma articulação internacional. Esse é o poder mais importante”, explicou à TV 247 o presidente do PCO. Assista

Rui Costa Pimenta (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil 247 | Abr)
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247 - O presidente do PCO, Rui Costa Pimenta, em análise política na TV 247, afirmou que o golpe militar no Brasil - com começo na derrubada da ex-presidente Dilma, passando pela prisão do ex-presidente Lula e chegando à ascensão de Bolsonaro - não pode ser reduzido a uma sucessão de acasos. Segundo ele, esta foi uma “enorme conspiração” articulada internacionalmente. “O golpe militar não é um conjunto de acidentes. O golpe militar, em primeiro lugar, foi planejado fora do Brasil. Essa é a primeira questão que a gente deve dizer, isto está vindo à tona também. A declaração do Dallagnol de que a prisão do Lula era um presente da CIA evidencia isso. A derrubada da Dilma foi tramada fora do Brasil. Há uma articulação internacional, já foi denunciado isso. Esse é o poder mais importante. Esse setor quando vai dar o golpe, a primeira coisa que faz é conseguir o acordo dos militares, porque os militares têm o tanque e o canhão, que é o que, em última instância, conta. Então os militares foram a primeira peça que eles movimentaram”, disse.

Além dos militares, segundo Rui, foram cooptados a imprensa, os partidos políticos de direita e o Judiciário. “Depois dos militares eles movimentaram o complexo do monopólio da imprensa, que se cartelizou para dar o golpe. Depois foram os partidos políticos de direita, o PSDB, o MDB, DEM, o PSD, e o Judiciário, que foi o meio que eles escolheram, a suposta luta contra a corrupção, para dar o golpe. Para aqueles que falam que tudo é teoria da conspiração, estamos vivendo uma enorme conspiração”.

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Para o presidente do PCO, o Brasil vive hoje sob “um regime autoritário, uma espécie de uma ditadura, mas uma ditadura ainda sem um contorno definido”. “É evidente que é um regime que está sob a tutela dos militares. Os militares não atuam diretamente, não põem as tropas na rua, não ocupam instituições públicas, mas eles forçam a situação. A declaração do Villas Bôas é muito característica da tutela militar. Quer dizer, não é possível fazer nada sem o aval desses militares, então eles tutelam o regime político”.

Para sair de tal situação, a única alternativa, segundo Rui, é a mobilização popular e a pressão sobre o sistema. “A solução é a solução que acabou com todas as ditaduras que existiram no mundo: a mobilização popular. Acreditar que vai haver uma reversão de tipo institucional é uma fantasia. O que tem que acontecer é o que aconteceu quando houve o golpe na Venezuela, que o povo se insurgiu, é o que aconteceu quando houve o golpe no Brasil. A mobilização popular acabou com a ditadura”, disse.

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