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“O mensalão não existiu”

Em entrevista, Marcio Thomaz Bastos, que defende um executivo do Banco Rural, afirma que não houve compra de votos nem mesadas pagas a parlamentares

“O mensalão não existiu” (Foto: Divulgação)
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247 – Advogado mais caro do País, Marcio Thomaz Bastos falou ao jornalista Luiz Maklouf Carvalho, da revista Época (leia a íntegra), sobre suas expectativas em relação à Ação Penal 470, na qual ele defende José Roberto Salgado, vice-presidente do Banco Rural. Confira alguns trechos:

 

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A denúncia original de Antonio Fernando de Souza
Com todo o respeito que eu tenho pelo Antônio Fernando (Souza, ex-procurador-geral da República), considero a denúncia fraca, desviada dos fatos, sem apoio na realidade. Me parece, fundamentalmente, que esse processo é artificial. É uma junção de condutas diferentes que deviam ser julgadas cada uma no seu processo e que foram, de uma maneira irrealista, colocadas juntas, para fazer o processo do mensalão. Foi um erro. É o que está trazendo essas dificuldades para o julgamento se realizar. É o artificialismo, de juntar tudo num processo só.”

A existência do mensalão

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Basta ler os autos para ver que o mensalão não existiu. Eu já dei essa opinião outras vezes. Não quero me estender, porque estou no caso sob a luz da defesa do meu cliente, José Roberto Salgado.

Compra de votos

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Nos autos, não existe nenhuma prova da compra de votos no Congresso. Nenhum exemplo concreto, nem dois, nem cinco, nem dez. Esse processo é um erro na forma, na origem, na maneira como foi conduzido. E tenho muita esperança de que o Supremo corrija esse erro.”

O voto antecipado de Cezar Peluso

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“É um direito que ele tem, embora não seja uma ideia que possa me agradar muito. Porque o julgamento é uma coisa viva. E, como dizia o Chacrinha, só termina quando acaba. Muitas vezes já vi um juiz votar e, depois, convencido pelos argumentos dos votos posteriores, reformular aquele voto. Quando você antecipa o voto, você congela aquele voto, ele não pode mais ser vivido por aquele organismo que é o julgamento.”

A acusação contra José Roberto Salgado

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É uma acusação que, de certa maneira, abole a lei da relatividade, porque não leva em consideração nem o tempo nem o espaço. Quando ela aponta, por exemplo, que o núcleo financeiro disponibilizou e idealizou aquele fluxo de recursos, ela diz que isso aconteceu no começo de 2003. Sucede que, no começo de 2003, José Roberto Salgado estava na direção internacional e de câmbio do banco. Ele não tinha nada a ver com isso. Só passou a ter depois da morte do (diretor do Banco Rural) José Augusto Dumont, em abril de 2004.”

Sua expectativa

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Que o Supremo faça um julgamento justo, técnico, que não se deixe influenciar por fatores externos, que olhe a prova dos autos, que veja o que tem lá dentro, que condene quem tiver provas suficentes produzidas pelo Ministério Público para condenar – e absolva aqueles para quem não houver provas suficientes para isso.”

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