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OAB nacional se oferece para mediar greve na Bahia

Contatado por Saul Quadros, da seccional baiana, o presidente Ophir Cavalcante tomou conhecimento do dramtico cenrio de uma Salvador sem polcia

OAB nacional se oferece para mediar greve na Bahia (Foto: Divulgação)
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Jaciara Santos_Bahia 247 - O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Ophir Cavalcante, manifestou interesse nesta segunda-feira (6) em intermediar as negociações entre o governo e a Polícia Militar da Bahia para pôr um fim à greve que completa amanhã (7) uma semana. Contatado via telefone pelo presidente da Seccional baiana da OAB, Saul Quadros, o dirigente nacional reconheceu a gravidade do quadro:

"A situação é tensa, de muita intranquilidade e de consequências imprevisíveis", disse em entrevista ao site do Conselho Federal da OAB. Ele chama a atenção para a necessidade do entendimento e da flexibilidade, observando que "as duas partes precisam entender que é hora de cada um ceder no que for necessário para restaurar a segurança e a ordem na Bahia.".

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Durante o contato com Ophir, o presidente da OAB-BA apresentou dados que comprovam o aumento da violência em Salvador e região metropolitana, com o registro de quase 100 homicídios desde o início da greve. "A situação é grave tanto na capital como no interior", destacou Saul. A seccional baiana da OAB também divulgou nota conclamando o comando da greve e o governo a saírem do impasse, justificando que "a sociedade civil não pode mais vivenciar essa situação de insegurança".

Histórico

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Só para lembrar: a greve foi deflagrada no final da tarde do dia 31 de janeiro, quando aproximadamente um terço da tropa aderiu ao movimento e uma parte dos grevistas resolveu ocupar as instalações da Assembleia Legislativa do Estado, no Centro de Convenções da Bahia. A PMBA conta atualmente com um contingente de 32 mil homens, segundo dados da corporação.

A Justiça baiana concedeu uma liminar decretando a ilegalidade da greve e determinando que a Associação de Policiais e Bombeiros e de seus Familiares do Estado da Bahia (Aspra), que comanda o movimento, suspenda a greve. A sede da entidade foi lacrada e foi proibida a realização de qualquer ato sob seu comando. Doze mandados de prisão contra líderes grevistas foram expedidos. Cerca de 40 homens do Comando de Operações Táticas, a tropa de elite da Polícia Federal (PF), estão em Salvador para cumprir as decisões judiciais. Desde as primeiras horas da manhã de hoje, tropas federais cercam o prédio do Poder Legislativo para forçar a saída dos grevistas.

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