Odebrecht usou cervejaria para mascarar doações
Palavras ‘Itaipava’ e “Parceito IT” (sic) – indício de “parceria” entre a Odebrecht e a Itaipava no financiamento eleitoral, aparecem nas planilhas apreendidas pela Lava Jato na casa de um executivo do grupo, com nomes de políticos; anotações indicam que a Odebrecht pode ter usado distribuidoras de cerveja para mascarar doações eleitorais de R$ 30 milhões a 13 partidos, entre eles PT, PMDB e PSDB
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247 - As planilhas apreendidas pela Lava Jato na casa de um executivo da Odebrecht indicam que o grupo pode ter usado distribuidoras de cerveja para mascarar doações eleitorais a políticos que ultrapassaram R$ 30 milhões, segundo reportagem do ‘Estado de S. Paulo’.
Políticos citados no listão, como o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), e o ministro da Educação, Aloizio Mercadante (PT), têm alegado que as doações foram legais e usam recibos para justificar alguns valores das empresas Leyroz de Caxias ou Praiamar.
A Leyroz de Caxias e a Praiamar, são ligadas ao grupo Petrópolis, que fabrica as cervejas Itaipava e Cristal. Nas planilhas, a palavra “Itaipava” está anotada à mão ao lado de uma doação que indica um repasse de R$ 500 mil para Luís Fernando Pezão (PMDB), atual governador do Rio de Janeiro.
Em outros trechos, o “Parceito IT” (sic) – indício de “parceria” entre a Odebrecht e a Itaipava no financiamento eleitoral, aparece como responsável por doações de R$ 30 milhões a 13 partidos, entre eles PT, PMDB e PSDB (leia aqui).
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