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Operação Condor: Comissão solicita apuração de ameaças a ativistas de direitos humanos

O presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, deputado Padre João (PT-MG), juntamente com os vices, Paulo Pimenta e Nilto Tatto, solicitou apuração das ameaças de morte dirigida a 13 pessoas, entre autoridades públicas e ativistas de direitos humanos, que atuam na apuração de crimes no âmbito da Operação Condor

Deputado Padre João (PT-MG), presidente da CDHM da Câmara (Foto: Gisele Federicce)
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247 - O presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, deputado Padre João (PT-MG), juntamente com os vices, Paulo Pimenta e Nilto Tatto, solicitou apuração das ameaças de morte dirigida a 13 pessoas, entre autoridades públicas e ativistas de direitos humanos, que atuam na apuração de crimes no âmbito da Operação Condor.

Entre os que receberam e-mails com ameaças do grupo que se identifica como Comando Barneix, do Uruguai, está o brasileiro Jair Krischke, coordenador do Movimento de Justiça e Direitos Humanos, sediado em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.

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Além do brasileiro, também foram ameaçados o ministro da Defesa do Uruguai, Jorge Menéndez; a diretora do Instituto de Direitos Humanos do Uruguai, Mirtha Guianze; e Hebe Martínez Burlé, responsável por levar à Justiça o caso que condenou o ditador Juan María Bordaberry.

O pedido da comissão da Câmara foi endereçado a três órgãos: à Secretaria-Geral da Comissão Interamericana de Direitos Humanos, aos cuidados do secretário Paulo Abrão; à presidência da Mesa Diretora do Parlamento do Mercosul, que hoje está a cargo do deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), e para Deborah Duprat, procuradora-geral dos Direitos do Cidadão, vinculada à Procuradoria-Geral da República.

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"A intimidação contra as 13 pessoas não deve ser ignorada, dado o histórico dos militares que cometeram gravíssimas violações de direitos humanos no Uruguai e a conexão internacional que mantiveram para o cometimento de crimes durante as ditaduras militares no Brasil, Argentina, Paraguai, Bolívia e Uruguai, com apoio dos EUA", diz o deputado Padre João.

Os ativistas atuam no resgate da verdade histórica e na responsabilização de envolvidos na Operação Condor, nos anos 1970, em que militares dos países do Cone Sul se articularam de forma supraestatal para capturar, torturar, matar e ocultar os restos mortais de militantes de esquerda, diz informe distribuído pela presidência do colegiado.

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Segundo informações coletadas por Jair Krischke, há evidências de que os militares uruguaios que participaram de crimes na época e permaneceram impunes estão se rearticulando.

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