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Oposição no Senado recorre ao STF para barrar PEC 55

Parlamentares da oposição ao governo Temer apresentaram, nesta segunda (12), um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que seja suspensa a tramitação da PEC 55 no Senado; o motivo foi o trâmite acelerado da matéria adotado pelo presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL); na semana passada, o peemedebista violou a Constituição Federal e o devido processo legislativo, garantido pelo Regimento Interno do Senado, ao abrir três sessões de tramitação no mesmo dia para discutir a matéria

Parlamentares da oposição ao governo Temer apresentaram, nesta segunda (12), um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que seja suspensa a tramitação da PEC 55 no Senado; o motivo foi o trâmite acelerado da matéria adotado pelo presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL); na semana passada, o peemedebista violou a Constituição Federal e o devido processo legislativo, garantido pelo Regimento Interno do Senado, ao abrir três sessões de tramitação no mesmo dia para discutir a matéria (Foto: Valter Lima)

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247 - Parlamentares da oposição ao governo Temer apresentaram, nesta segunda-feira (12), um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que seja suspensa a tramitação da PEC 55 no Senado. O motivo foi o trâmite acelerado da matéria adotado pelo presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL). Na semana passada, o peemedebista violou a Constituição Federal e o devido processo legislativo, garantido pelo Regimento Interno do Senado, ao abrir três sessões de tramitação no mesmo dia para discutir a matéria.

O artigo 363 do regimento do Senado afirma que o debate de matérias como PECs, em segundo turno, só podem ser feitas em sessões ordinárias – ou seja, quando foram previamente designadas para a votação de matérias. No entanto, pelo menos duas reuniões que debateram a proposta de emenda à Constituição 55, que congela gastos públicos por 20 anos, foram realizadas em caráter extraordinário.

Os parlamentares ainda pediram que, na improvável hipótese das sessões serem consideradas constitucionais e regimentais, que seja feita mais uma sessão extraordinária de discussão. Isso por que, em uma das sessões extraordinárias bancadas por Renan, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) foi impedida de discutir a matéria.

Ao invés de três dias de discussão da proposta, todo o debate ocorreu em poucas horas. O atropelo foi duramente criticado pela oposição, que apresentou recursos ao plenário do Senado contra a forma como Renan conduziu o debate. Mas o presidente da Casa manteve o trâmite ilegal. A primeira sessão extraordinária ocorreu às 10h30 e, a segunda, às 16h35. Apenas a reunião realizada às 14h foi ordinária, como manda o regimento.

Segundo a peça apresentada pelos senadores ao STF, Renan não garantiu o direito dos senadores de discutir a PEC, violando a Constituição Federal que assegura o debate deste tipo de matéria.

A ideia do governo é aprovar a PEC 55 na terça-feira (13). Mas, se o mandado de segurança for aceito, a votação pode até mesmo ser anulada, caso venha a ocorrer.

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