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Pai de santo compara resistência de Lula à de povos perseguidos

Após visita ao ex-presidente Lula, o pai de santo Antônio Caetano de Paula Junior comparou a resistência dos povos representados nas religiões da matriz africana à do próprio Lula; “Hoje a população de meus ancestrais, os pretos velhos, os indígenas, os caboclos, têm voz no (ex) presidente”, disse

Pai de santo compara resistência de Lula à de povos perseguidos (Foto: Cláudio Kbene)
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Rede Brasil Atual - Após visita ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no final da tarde desta segunda-feira (2), na carceragem em Curitiba, onde está preso há 86 dias, o pai de santo Antônio Caetano de Paula Junior comparou a resistência dos povos representados nas religiões da matriz africana à do próprio Lula. “Hoje a população de meus ancestrais, os pretos velhos, os indígenas, os caboclos, têm voz no (ex) presidente”, disse.

“A umbanda e o candomblé representam a resistência. Essas religiões resistiram ao tempo e à violência. Essa busca tem a ver com a resistência do presidente. Durante cerca de 400 anos tentaram calar as vozes dos negros, dos mais pobres, tentaram calar a voz dos indígenas, que eram milhões e hoje são milhares, e a umbanda e religiões de matriz africana herdam a resistência do nosso país e das nossas mães.”

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Ele criticou os ideais que norteiam a “extrema-direita e a direita” no Brasil e mencionou episódios de ataques a centros religiosos de origem africana como característicos desse pensamento. “(Para eles) algumas pessoas são melhores do que outras e algumas religiões são melhores do que as outras.”

Paula Junior citou iniciativas dos governos petistas como exemplos de inclusão das populações perseguidas no país ao longo da história, como a exigência legal para que as escolas ensinem sobre a herança dos negros e indígenas e políticas de reafirmação de gênero e raciais. Essas políticas, disse, “trazem o respeito e resgate dos que foram massacrados”. Segundo o pai de santo, Lula “carrega o DNA dessas almas”.

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O religioso ficou por cerca de uma hora com Lula. Ele definiu o encontro como uma “visita espiritual”. Disse que uma entidade enviou uma mensagem a Lula expressando desejo de que “Xangô possa levar a palavra da Justiça a ele (Lula).” Xangô é deus da Justiça, lembrou.

Segundo o pai de santo, “qualquer pessoa percebe que há erros” nos julgamentos que condenaram Lula. “Mesmo assim, (não se deve) deixar o ódio contaminar o coração.” Ele citou personagens religiosos – Jesus, Sidarta Gautama (Buda) e Mahatma Ghandi – como lideranças de “vários povos” que devem ser seguidos como exemplos dos que trouxeram “palavras da esperança”.

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De acordo com Paula Junior, apesar das dificuldades, Lula é “uma pessoa que vai resistir como resistiram os brasileiros desde o início dos tempos: nossa vida será de resistência, mas de vitória do amor contra o ódio e o preconceito”, afirmou.  

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