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Palocci diz que Lula combinou propina com Sarkozy; Nelson Jobim diz que é mentira

Ex-ministro Antonio Palocci acusou o ex-presidente Lula de ter discutido propinas durante as negociações para a aquisição de helicópteros e submarinos da França diretamente com o então presidente francês Nicolas Sarkozy, em 2007; afirmação, porém, foi desmentida pouco depois pelo ex-ministro da Defesa Nelson Jobim, que participou da reunião; "No jantar foi tratado de preço. Não houve absolutamente nenhuma pretensão de propina ou coisa do tipo", assegurou Jobim, que completou: "Houve um entendimento com o presidente Lula que os assuntos seriam tratados diretamente por mim e só por mim", 

Palocci diz que Lula combinou propina com Sarkozy; Nelson Jobim diz que é mentira
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247 - O ex-ministro Antonio Palocci, que prestou depoimento à Justiça Federal nesta segunda-feira (18), acusou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de ter negociado propinas durante as negociações para a aquisição de helicópteros e submarinos da França. O pagamento da propina, segundo Palocci, teria sido acertado diretamente com o então presidente francês Nicolas Sarkozy, em 2007. A afirmação, porém, foi cabalmente desmentida pouco depois pelo ex-ministro da Defesa Nelson Jobim, que participou da reunião, que assegurou que não houve nenhuma tratativa do gênero. Segundo Jobim, Lula sequer teve participação direta nas negociações com a França. "Houve um entendimento com o presidente Lula que os assuntos seriam tratados diretamente por mim e só por mim", completou.

Palocci já acusou sem provas o ex-presidente Lula em outra ocasiões e a avaliação da cúpula da Procuradoria Geral da República (PGR) é que as delações feitas por ele por ele tem pouca credibilidade. (Leia no Brasil 247).

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Segundo Palocci, a reunião "tratava da compra dos aviões caça, dos helicópteros e dos submarinos para a Marinha. Sobre os submarinos e os helicópteros, eu conheço várias situações de ilícitos". Ele, porém, negou saber de quaisquer irregularidades sobre a compra de aviões de caça da França ou da Suécia, que são os focos centrais da ação penal que tem o Lula e seu filho, Luiz Cláudio, como réus no âmbito da Operação Zelotes.

O ex-ministro da Defesa Nelson Jobim, que também foi ouvido pelo juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal de Brasília, negou a existência de irregularidades. "No jantar foi tratado de preço. Não houve absolutamente nenhuma pretensão de propina ou coisa do tipo", assegurou Jobim. Ainda segundo ele, Lula não teve participação direta nas negociações com a França. "Houve um entendimento com o presidente Lula que os assuntos seriam tratados diretamente por mim e só por mim", completou.

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Para o advogado Cristiano Zanin, que integra a defesa de Lula, o ex-ministro Antonio Palocci não pode ser considerado uma testemunha com "isenção de ânimo". Palocci foi condenado a 9 anos e 10 dias de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no âmbito da Operação Lava e atualmente está em regime de prisão domiciliar.

 

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