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Palocci volta a atacar Dilma sem apresentar provas

O ex-ministro e delator Antonio Palocci afirmou em seu depoimento ter conhecimento de que o empresário Joesley batista, um dos donos do grupo J&F, teria aberto uma conta no exterior para efetuar o pagamento de propinas ao PT e que teriam sido intermediadas pelo também ex-ministro Guido Mantega; Palocci, porém, não teria apresentado provas ou documentos que confirmem a acusação

Palocci volta a atacar Dilma sem apresentar provas (Foto: REUTERS/Rodolfo Buhrer)
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247 - O ex-ministro e delator Antonio Palocci afirmou em seu depoimento ter conhecimento de que o empresário Joesley batista, um dos donos do grupo J&F, teria aberto uma conta no exterior para efetuar o pagamento de propinas ao PT e que teriam sido intermediadas pelo também ex-ministro Guido Mantega. Palocci, porém, não teria apresentado provas ou documentos que confirmem a acusação.

Segundo o jornal O Globo, Joesley também teria dito que ele poderia utilizar a conta aberta no exterior caso precisasse receber algum dinheiro por meio do suposto esquema. Segundo o depoimento, Joesley "ofereceu ao declarante (Palocci) o uso dessa conta, caso o declarante a necessitasse para receber algum valor de quem quer que fosse".

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O depoimento do ex-ministro corrobora a delação do empresário, que afirmou ter repassado US$ 150 milhões por meio de um suposto esquema de compra de votos pelo PT e para o financiamento, por meio de caixa 2, da campanha pela eleição da ex-presidente Dilma Rousseff.
Palocci foi preso em setembro de 2016 e firmou acordo de delação premiada com a Polícia Federal em Curitiba e em Brasília. Condenado a cumprir uma sentença de 12,2 anos e prisão pelos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção passiva, ele passou para o regime domiciliar no ano passado. O depoimento de Palocci foi prestado no âmbito da Operação Bullish, que apura supostas irregularidades em repasses do BNDES ao grupo J&F.

Para o advogado Fábio Tofic, que atua na defesa de Guido Mantega, a delação de Palocci é uma "cópia" da feita anteriormente por Joesley Batista, que já teria admitido que era o dono formal da conta supostamente aberta em nome do PT.

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Ainda segundo Tofic, Palocci "precisa indicar que conta é essa e que essa conta pertence ao Guido, porque se não isso configura um dos crimes da lei 12.850/2013, que é a pretexto de colaborar com a Justiça, acaba caluniando outras pessoas com objetivo só de conseguir benefícios penais".

 

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