Para atingir o PT, senador quer criar CPI sobre gastos com anistiados políticos
Senador Styvenson Valentim (Podemos-RN), protocolou um requerimento para que seja instaurada uma CPI para investigar a "concessão de reparações econômicas aos anistiados políticos" pela Comissão da Anistia; no texto do requerimento, Styvenson cita os ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff e os ex-ministros José Dirceu e José Genoino, todos ligados ao PT, como "beneficiados" pelas reparações que, segundo ele, são uma "verdadeira pensão às custas dos impostos pagos com sacrifício pelo cidadão"
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247 - O senador Styvenson Valentim (Podemos-RN), que ficou conhecido nacionalmente pelo rigor com que coordenou a Lei Seca no Rio Grande do Norte, protocolou um requerimento para que seja instaurada uma CPI para investigar a "concessão de reparações econômicas aos anistiados políticos" pela Comissão da Anistia. "As reparações parecem contemplar, na sua esmagadora maioria, figuras carimbadas da chamada esquerda brasileira, o que levanta sérias suspeitas de direcionamento", justificou o parlamentar.
As reparações vêm sendo alvo de questionamentos por membros do governo Jair Bolsonaro. A ministra dos Direitos Humanos Damares Alves já anunciou que pretende mudar a composição da Comissão de Anistia, que autoriza indenizações a pessoas que foram vítimas de "atos de exceção, arbítrio e violações de direitos humanos" entre 1946 e 1988 (Leia no Brasil 247) e que tornará públicos os valores destinados a cada um dos que já receberam ou ainda recebem as indenizações.
No texto do requerimento, Styvenson cita os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff e os ex-ministros José Dirceu e José Genoino, todos ligados ao PT, como "beneficiados" pelas reparações que, segundo ele, são uma "verdadeira pensão às custas dos impostos pagos com sacrifício pelo cidadão".
Apesar do teor do texto e dos ataques à esquerda, Styvenson nega que haja um cunho ideológico e partidário por trás do seu requerimento. "É por transparência maior sobre critérios usados para anistia em pagamentos feitos até hoje. É de causar estranheza e curiosidade à população, que busca a verdade e clareza com gasto público. Não se trata de questão partidária. Há também militares que requerem a anistia. Ninguém está questionando o direito à anistia. Ninguém está questionando um período histórico. Está questionando critérios e a forma que está sendo paga", disse.
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