Para Gilmar, sistema político está viciado
Gilmar Mendes, presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e ministro do STF (Superior Tribunal Federal), afirmou que o sistema eleitoral brasileiro está "todo viciado"; ele criticou o atual modelo de eleições brasileiros, que levaria a uma série de distorções; Gilmar defendeu mudanças já para o próximo pleito, em 2018
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247 - O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e ministro do STF (Superior Tribunal Federal), Gilmar Mendes, afirmou que o sistema eleitoral brasileiro está "todo viciado". Gilmar criticou o atual modelo de eleições brasileiros, que segundo ele leva a uma série de distorções. Gilmar defendeu mudanças já para o próximo pleito, em 2018.
As informações são de reportagem de Letícia Casado e Ranier Bragon na Folha de S.Paulo.
"A comissão especial da Câmara que debate o assunto deve votar o relatório no próximo mês, com duas grandes mudanças.
Em vez de os eleitores votarem em candidatos isolados para a Câmara, eles passariam a votar em um grupo de nomes pré-definido pelas legendas, a chamada "lista fechada". Além disso, será proposta a criação de mais um fundo com dinheiro público para financiar os candidatos, já que as doações empresariais estão proibidas desde 2015.
Líder do governo no Senado e presidente do PMDB, o senador Romero Jucá (RR) afirmou que a Lava Jato "mudou o paradigma do financiamento de campanha." Segundo ele, o novo modelo eleitoral definirá a forma de financiamento a ser implantada.
'A eleição 2018 vai eleger um presidente em país continental como o Brasil, 54 senadores, 513 deputados federais, 27 governadores, mais de 800 deputados estaduais. Estamos falando de eleição que vai eleger mais de 1400 pessoas para cargos diferentes. Ou seja, o financiamento por pessoa física não dará condição nem ao candidato à presidente alugar jatinho para percorrer o Brasil', disse Jucá, que responde a inquérito na Lava Jato.
Presidente da comissão da Câmara que debate o assunto, Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA) afirmou que "enquanto tivermos essa Lava Jato, que criminalizou as doações de campanha, o melhor sistema é o de lista".
A Procuradoria-Geral da República pediu ao STF abertura de investigação contra o peemedebista sob suspeita de que ele tenha participado do esquema de propina pago pela Odebrecht, apurou a Folha."
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