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Para Josias de Souza, general Mourão passou a ser o menor dos problemas

Para o jornalista Josias de Souza, a defesa de uma intervenção militar para resolver a crise política e institucional feita pelo general Hamilton Martins Mourão "não é o principal problema surgido na última semana"; "Eis o verdadeiro problema: os superiores de Mourão, que deveriam punir sua indisciplina, revelaram-se incapazes de todo. Ficou boiando no ar a impressão de que o civil Michel Temer, presidente condecorado com duas denúncias inéditas, busca a condescendência dos militares para permanecer no cargo", ressalta

Para o jornalista Josias de Souza, a defesa de uma intervenção militar para resolver a crise política e institucional feita pelo general Hamilton Martins Mourão "não é o principal problema surgido na última semana"; "Eis o verdadeiro problema: os superiores de Mourão, que deveriam punir sua indisciplina, revelaram-se incapazes de todo. Ficou boiando no ar a impressão de que o civil Michel Temer, presidente condecorado com duas denúncias inéditas, busca a condescendência dos militares para permanecer no cargo", ressalta (Foto: Paulo Emílio)
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247 - Para o jornalista Josias de Souza, a defesa de uma intervenção militar para resolver a crise política e institucional feita pelo general Hamilton Martins Mourão "não é o principal problema surgido na última semana. Descobriu-se que há males que vêm para pior. Eis o verdadeiro problema: os superiores de Mourão, que deveriam punir sua indisciplina, revelaram-se incapazes de todo. Ficou boiando no ar a impressão de que o civil Michel Temer, presidente condecorado com duas denúncias inéditas, busca a condescendência dos militares para permanecer no cargo".

"Com um atraso de três dias, Raul Jungmann, ministro civil da Defesa, soltou uma nota oficial para assegurar que discutiria com o comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, a adoção "das providências cabíveis". No dia seguinte, o ministro foi, por assim dizer, desautorizado por Villas Bôas. "Punição não vai haver", declarou o comandante, numa entrevista em que chamou o transgressor de "grande soldado, uma figura fantástica, um gauchão". E ainda insinuou que concorda com o amigo, ao propagar o exótico entendimento segundo o qual, na "iminência de um caos", a Constituição concede às Forças Armadas "um mandato" para intervir"".

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Ainda segundo Josias, apesar de emitir uma nota tentando colocar panos quentes sobre o episódio, Villas Bôas não se dignou a informar que "providências" adotou. Sabe-se apenas que não puniu Mourão. Em privado, alegou-se que uma punição transformaria o indisciplinado em herói da caserna. A desculpa apenas confirma que Mourão não blefava quando disse, há uma semana, que sua visão intervencionista "coincide com a dos meus companheiros do Alto Comando do Exército"", observa.

"O pseudo-presidente da República ainda não disse uma mísera palavra sobre o intervencionismo de Mourão. Talvez cogite chamar o general para uma conversa. Quem sabe se anime a solicitar a concessão de sua permanência no cargo. Uma Presidência militar com fachada civil seria um grande disfarce. Com sorte, o general Mourão concordará. Decerto fará uma exigência: "Pode ficar, mas de quepe!", disparou.

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