Para procurador, Aécio cometeu corrupção e não crime eleitoral
Segundo o Procurador da República Rodrigo de Grandis, responsável pelo inquérito que apura oito supostas doações do empresário Joesley Batista, do grupo J&F, para o deputado Aécio Neves (PSDB-MG), “já existem muitos elementos indicativos de crimes contra a Administração Pública e não crimes eleitorais”
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247 - Para o procurador da República Rodrigo de Grandis, responsável pelo inquérito que apura oito supostas doações do empresário Joesley Batista, do grupo J&F, para o deputado Aécio Neves (PSDB-MG), “já existem muitos elementos indicativos de crimes contra a Administração Pública e não crimes eleitorais”. “Todos os episódios serão processados aqui, serão investigados aqui em São Paulo. Nada vai para o Eleitoral”. “Parece-me claro que lá foram praticados crimes de corrupção e também de lavagem de dinheiro”, completou Grandis em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo.
A afirmação do procurador faz referência a um pedido feito pela defesa de Aécio para que o inquérito fosse enviado à Justiça Eleitoral em Brasília. No último dia 10 de junho. Porém, o juiz da 6ª Vara Federal Criminal de São Paulo João Batista Gonçalves, negou o pedido.
“Existem meros indícios ou elementos suficientes? A conexão só existe quando você verifica elementos concretos de que o crime eleitoral foi praticado. A análise que nós fizemos indicou que não existia nenhum tipo de crime eleitoral”, disse Grandis ao blog do jornalista Fausto Macedo.
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