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Parada gay em Brasília pede o fim da homofobia em escolas

Bandeiras de arco-ris mudaram hoje a paisagem da capital federal, com o tema Reprovar a Homofobia, Lio de Cidadania

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Agência Brasil - Bandeiras de arco-íris mudaram hoje (18) a paisagem de umas das principais avenidas de Brasília, na 14ª edição da Parada do Orgulho de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transgêneros da cidade. A organização espera reunir cerca de 30 mil pessoas para pedir o fim da homofobia nas escolas, tema da manifestação este ano.

Com o tema Reprovar a Homofobia, Lição de Cidadania, os manifestantes e simpatizantes da causa gay querem chamar a atenção para casos de bullying contra homossexuais nas escolas públicas e privadas.

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O coordenador da parada, Wellton Trindade, diz que o preconceito tem levado muitos homossexuais a abandonarem as salas de aula. “Estamos muito preocupados com a questão da violência psicológica e física, com a questão da evasão escolar, da qualidade de vida nas escolas. É preciso reunir professores, alunos e pais de alunos nessa discussão. A escola também tem que ser um lugar em que se ensina o respeito à diversidade.”

Trindade também defendeu a retomada da discussão sobre o kit Escola sem Homofobia, do Ministério da Educação. Após pressão de grupos religiosos, o governo suspendeu a produção do material anti-homofobia que seria distribuído nas escolas. No Distrito Federal, uma parceria entre a organização não governamental Estruturação e o Sindicato dos Professores vai capacitar educadores para discutir a questão da homofobia nas escolas.

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Em meio a multidão colorida que participa da marcha, faixas também pediam a aprovação do Projeto de Lei Câmara (PLC) 122/2006, que propõe a criminalização da homofobia e o fim da interferência religiosa no reconhecimento de direitos de homossexuais.

A coordenadora do núcleo de lésbicas da ONG Estruturação, Paula Ramos, disse que, mesmo sendo temática, a parada é uma oportunidade de trazer à tona outras demandas do movimento gay. “Lutamos por uma causa única, que é o fim do preconceito.”

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De acordo com a organização, cerca de 30% do público da parada é heterossexual, como o casal de estudantes Ícaro Sérgio e Janine Viana, que participa da marcha pela primeira vez. “É importante apoiar a causa. A diversidade está aí, por que ser contra?”, disse Janine.

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