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Paulo Sérgio Pinheiro denuncia abandono de agenda social ao papa

 O ex-coordenador da Comissão Nacional da Verdade, Paulo Sérgio Pinheiro, conta em artigo publicado no jornal Folha de S. Paulo, como foi seu encontro com o papa Francisco, quando esteve acompanhado de Mariete Franco (mãe da vereadora executada Marielle Franco), Carol Proner (professora de direito internacional da UFRJ) e Cibeli Kuss (pastora Luterana); Pinheiro relata que o papa ouviu atentamente sobre o abandono da agenda social brasileira e os respectivos dados do retrocesso social, como o crescimento da mortalidade infantil

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247 - O ex-coordenador da Comissão Nacional da Verdade, Paulo Sérgio Pinheiro, conta em artigo publicado no jornal Folha de S. Paulo, como foi seu encontro com o papa Francisco, quando esteve acompanhado de Mariete Franco (mãe da vereadora executada Marielle Franco), Carol Proner (professora de direito internacional da UFRJ) e Cibeli Kuss (pastora Luterana). Pinheiro relata que o papa ouviu atentamente sobre o abandono da agenda social brasileira e os respectivos dados do retrocesso social, como o crescimento da mortalidade infantil. 

Leia trechos do artigo escrito por Paulo Sérgio Pinheiro: 

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"Direitos econômicos e sociais restringidos pela PEC do teto e pela reforma trabalhista. Direitos civis e políticos ameaçados pelo enfraquecimento do Estatuto do Desarmamento, o reempoderamento dos militares, o retorno da Justiça Militar para crimes comuns de militares e prisões de professores em universidades federais. Proteção do meio ambiente, dos povos indígenas e a luta contra o racismo praticamente abandonadas. Mudanças profundas nas políticas públicas jamais legitimadas antes por eleições. Sublinho os riscos criados quando uma agenda de inclusão social, econômica e política —como a estabelecida pela constitucionalidade de 1988 e pela política de Estado de direitos humanos— é abandonada.

(...)

É neste contexto que o Brasil caminha para uma eleição na qual um dos principais candidatos, o ex-presidente Lula, poderá ser iniquamente excluído. Ele vem sendo sistematicamente silenciado pela interferência da Justiça, que assumiu o papel de protagonista político. As forças conservadoras predominantes no Judiciário asseguram a proteção aos grupos políticos governistas afetados por denúncias. Superar a crise vai levar tempo. Reconstituir o espaço de diálogo e a confiança nas instituições do Estado são agora tarefas ainda mais difíceis do que antes. Que inspirações buscar? A tensão e o retrocesso não são privilégios brasileiros. Difícil encontrar um país em que não se tenham discutido ou implementado restrições de direitos. Igualmente, proliferam as vozes do ódio."

Leia mais aqui

 

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