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Pazuello contraria OMS, cientistas e a experiência na Europa e Ásia e diz que "testagem não é essencial" para o coronavírus

Alinhado ao negacionismo de Jair Bolsonaro, o ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, contrariou indicações da OMS e reforçou que a testagem em massa para identificar o novo coronavírus "não é essencial". “Não tem de testar, tem de ter diagnóstico médico”, disse

Eduardo Pazuello, teste de covid-19 e Tedros Adhanom (Foto: Erasmo Salomão/MS | Reuters)
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247 - Alinhado com o negacionismo científico de Jair Bolsonaro, o ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, contrariou a Organização Mundial de Saúde (OMS) e reforçou que testagem em massa para identificar o novo coronavírus "não é essencial".

“Criaram a ideia de que tem de testar para dizer que é coronavírus. Não tem de testar, tem de ter diagnóstico médico para dizer que é coronavírus”, disse ele ao portal UOL. 

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A afirmação do interino vai na contramão da recomendação da OMS, que coloca a aplicação de testes como um dos pilares da estratégia de enfrentamento à Covid-19. Países da Europa e da Ásia conseguiram controlar surtos da doença graças à testagem em massa. 

Recentemente a China controlou uma segunda onda da pandemia no país  e um dos artifícios usados foi a testagem em massa da população. Na busca por infecções pelo novo coronavírus, o país testou no mês de junho 3,78 milhões de pessoas por dia, contra 1,26 milhão de pessoas por dia no início de março, segundo o portal G1. 

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A afirmação do interino reflete as ações confusas do governo. O ministério da Saúde está sem ministro há mais de dois meses e com seguidas baixas. Reportagem do portal CNN informou que, até o momento, pelo menos três militares da ativa que foram convocados para trabalhar na pasta pelo ministro Eduardo Pazuello já retornaram para a corporação. Um deles foi o Coronel Marcelo Sampaio Pereira, que atuava como Diretor de Programa da Secretaria de Atenção Especializada à Saúde.  

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