Pela primeira vez, devastação supera ritmo de recuperação da Floresta Amazônica
Cientistas brasileiros e britânicos divulgaram pesquisa que aponta o grave cenário de devastação do bioma Amazônia. Segundo o estudo, florestas secundárias absorveram menos de 10% do carbono emitido pelos desmatamentos nos últimos 30 anos
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247 - Cientistas brasileiros e britânicos divulgaram pesquisa que aponta números ainda mais graves a respeito da devastação histórico do bioma Amazônia.
Segundo reportagem do jornal O Globo, eles descobriram que as florestas secundárias absorveram menos de 10% do carbono emitido pelos desmatamentos nos últimos 30 anos. O estudo foi publicado na revista científica Global Change Biology.
A reportagem indica que há dois motivos principais para a pouca absorção de carbono. O primeiro são as altas taxas de desmatamento, a derrubada avança muito mais depressa do que a capacidade de recuperação da Floresta Amazônica. O segundo é que as florestas secundárias são também alvo de derrubada, abatidas quando ainda são muito jovens.
“As estimativas sobre a capacidade de absorção de CO2 das florestas secundárias eram mais otimistas do que a realidade. Isso ocorreu porque eram baseadas em áreas de muita floresta. Mas a maioria dessas matas está nas frentes de desmatamento”, explica Joice Ferreira, da Embrapa Amazônia Oriental, que estuda a conservação de florestas em áreas de expansão da agropecuária.
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