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Pesquisa expõe métodos de perseguição bolsonarista contra servidores críticos do governo

Estudo elaborado por duas pesquisadoras da FGV aponta que os métodos mais utilizados são a opressão física, administrativa ou moral e o silenciamento, além de mudanças em procedimentos burocráticos

(Foto: Reuters | ABr)
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247 - Uma pesquisa elaborada por duas pesquisadoras da Fundação Getulio Vargas (FGV) apontou os métodos de perseguição usados por partidários de Jair Bolsonaro para perseguir servidores públicos que discordam do atual governo. O estudo aponta que as metodologias mais utilizadas são a opressão física, administrativa ou moral e o silenciamento, além de mudanças em procedimentos burocráticos.

“Entrevistamos já quase duas centenas de servidores de diferentes ministérios. As entrevistas são todas anônimas e é muito assustador ver o que está acontecendo”, disse Gabriela Lotta, professora de administração pública na FGV e professora visitante na Universidade Oxford à coluna do jornalista Guilherme Amado, do Metrópoles. Ela e a doutoranda da FGV Mariana Silveira são as responsáveis pelo estudo que ainda está em andamento. 

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A pesquisa também identificou que a perseguição aos funcionários públicos inclui listas com “a proibição de participações em reuniões ou eventos e a perseguição ideológica devido a ideias apresentadas em reuniões de trabalho”.

“Um dos casos mais recorrentes que vimos foi dos servidores que sofreram processo administrativo por publicar informações que deveriam ser públicas. Um deles, inclusive, após enviar um relatório para o TCU, foi retirado de sua organização pela polícia. Não pode nem pegar seu computador, nem nada. E isso por enviar informações que eram de sua responsabilidade enviar”, ressaltou Lotta.

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Como forma de reação às pressões, os servidores realizam atividades para minimizar o desmonte de políticas públicas, o vazamento de informações para a mídia ou para ONG, além de pedirem transferência ou demissão dos cargos que ocupam. 

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