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Petrobrás deve cortar patrocínios culturais

A Petrobras avalia romper contratos firmados com grandes grupos de teatro e cinema e com a imprensa profissional; a nova direção da empresa considera a possibilidade de redirecionar a verba publicitária para as redes sociais e artistas "menos conhecidos"; a decisão foi mal recebida pelos  executivos da área de comunicação, que interpretaram a medida como interferência política e ideológica

Petrobrás deve cortar patrocínios culturais (Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)
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247 - A Petrobras avalia romper contratos firmados com grandes grupos de teatro e cinema e com a imprensa profissional. A nova direção da empresa considera a possibilidade de redirecionar a verba publicitária para as redes sociais e artistas "menos conhecidos". A decisão foi mal recebida pelos  executivos da área de comunicação, que interpretaram a medida como interferência política e ideológica.

A reportagem do jornal O Estado de S. Paulo destaca que "um deles [ dos executivos] chegou a entregar o cargo. A principal reclamação é uma suposta falta de critério para definir os novos beneficiados. Até então, o foco eram projetos alinhados com a imagem que a empresa pretende transmitir aos seus consumidores – de inovação, alto potencial e capacidade técnica única. Com esse propósito, a petroleira patrocinou mais de 4 mil projetos culturais desde 2003, quando foi criado o Programa Petrobrás Cultural, que passou a ser a maior seleção pública do tipo no País."

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A matéria acrescenta: "juntas, as áreas de cultura e imprensa consumiram quase R$ 160 milhões da estatal no ano passado. Os gastos com publicidade foram de cerca de R$ 120 milhões e com patrocínios culturais, de R$ 38 milhões. A empresa, por meio de sua assessoria de imprensa, respondeu apenas que 'está revisando sua política de patrocínios e seu planejamento de publicidade'. 'Os contratos atualmente em vigor estão com seus desembolsos em dia', afirma a assessoria."

E complementa: "na mira dos cortes estão contratos ainda vigentes, firmados com grupos culturais de grande visibilidade que recebem verba da estatal há anos. É o caso das companhias de teatro Galpão, de Minas Gerais, que possui contrato ativo de R$ 4,2 milhões até abril de 2020, e Poeira (R$ 1 milhão até fevereiro de 2019), do Rio de Janeiro; da Companhia de Dança Deborah Colker (R$ 4,9 milhões até junho de 2020), do Rio; além da Casa do Choro (R$ 950 mil até março de 2019), no Rio, e o Festival de Cinema do Rio (R$ 750 mil até março de 2019)."

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