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Brasil

Petrobrás iniciará programa de demissão voluntária em SP

Com o comando de Roberto Castello Branco, que já defendeu a privatização da empresa, a Petrobrás anunciou em reunião com servidores nesta segunda-feira 25 que iniciará um programa de demissão voluntária entre maio e abril para redução de custos; edifício da Av. Paulista, que sedia a empresa na capital paulista, será desativado

Petrobrás iniciará programa de demissão voluntária em SP (Foto: Pilar Olivares/Reuters)
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247 - Em reunião na sede da Petrobrás em São Paulo, o executivo de Gestão de Pessoas Cláudio Costa anunciou, nesta segunda-feira 25, que a companhia iniciará um programa de demissão voluntária entre maio e abril, por conta da redução das atividades da empresa em São Paulo para redução de custos. Vale lembrar que a Petrobrás tem como novo presidente, desde o início de 2019, o economista Roberto Castello Branco, indicado pelo ministro da economia, Paulo Guedes, que já chegou a defender que a privatização da empresa era "urgente".

A desmobilização do prédio que funciona como sede da Petrobrás em São Paulo, na Avenida Paulista, tem o objetivo de reduzir gastos administrativos, segundo ele. Cláudio Costa afirmou que essa decisão é pensada para a perpetuação da organização. "É para o fortalecimento da organização, para que a Petrobrás possa fazer 120, 130, 150 anos daqui algumas décadas. Se não fizermos isso hoje, daqui duas décadas essa empresa não existirá mais", argumentou.

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O gerente de Recursos Humanos afirmou que alguns empregados serão realocados em outros setores e localidades por meio de um processo seletivo. A redução de efetivo acontecerá em todas as unidades da companhia. Segundo o executivo, só ficará em São Paulo quem for essencial para a empresa. "Ficará em São Paulo aquilo que é essencial e ultranecessário para a performance da companhia na base de São Paulo", declarou aos servidores, segundo áudios obtidos pelo 247.

Uma integrante da reunião protestou afirmando que a transferência dos funcionários para outras localidades afetará no rendimento do trabalho. "São centenas de empregados que serão mobilizados para outros lugares e que estarão trabalhando insatisfeitos, não vão estar produzindo da mesma forma e vão estar adoecendo. Isso é um prejuízo incalculável para a companhia".

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De acordo com pessoas que participaram da reunião, os empregados presentes ficaram revoltados com as notícias, algumas pessoas deixaram a reunião antes do término, visivelmente abaladas. "O clima está bastante tenso e deve piorar quando o Sindipetro tomar conhecimento dos assuntos abordados".

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