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Brasil

Petroleiros iniciam greve contra desmonte da Petrobrás com ato na Refinaria Landulpho Alves

Ato em frente a Rlam, que foi vendida por R$ 1,65 bilhão, vai marcar primeiro dia de greve dos petroleiros da Bahia, nessa quinta-feira (18)

(Foto: FUP)
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247 - Os petroleiros da Bahia entram em greve por tempo indeterminado a partir da zero hora e 1 minuto desta quinta-feira (18). A categoria paralisa as atividades contra a perda de direitos, empregos e contra o desmonte da Petrobrás, intensificado no governo de Jair Bolsonaro. 

Para marcar o primeiro dia de greve, a categoria realiza, a partir das 7h, um ato em frente à Refinaria Landulpho Alves (Rlam), localizada no município de São Francisco do Conde, no Recôncavo baiano. 

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Devem participar o presidente nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Sérgio Nobre, o presidente nacional da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adilson Araújo e representantes de outras centrais sindicais. 

O presidente da CUT destacou a impotância da paralisação. “Essa greve é muito importante à nossa luta contra esse governo que desemprega e precariza a vida dos trabalhadores(as), ao atacar a soberania de uma nação com privatizações e venda de estatais estratégicas como a Petrobras”, afirmou Sérgio Nobre.

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Também devem participar representantes de confederações e federações de trabalhadores e trabalhadoras de empresas públicas e estatais e de movimentos sociais e da juventude, a exemplo do MST, MAB, MPA e Levante Popular da Juventude.

O coordenador da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Deyvid Bacelar, ressalta que “a decisão da atual gestão da Petrobras de acelerar a venda e o desmonte de suas unidades na Bahia, vem afetando não só a economia do estado e de diversos municípios que têm nos impostos pagos pela estatal  (royalties, ISS, ICMS) uma importante fonte de receita, mas vem provocando também a perda de postos de trabalho”.

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Com a venda da Refinaria Landulpho Ahá lves para o fundo árabe Mubadala, por R$ 1,65 bilhão, essa situação tende a piorar. Há grande insegurança entre os trabalhadores próprios e terceirizados da Petrobras. “Falta transparência. Em nenhum momento, o Sindipetro foi chamado pela Petrobras para discutir como vão ficar os contratos desses trabalhadores caso a venda da Rlam seja concretizada. Sabemos que muitos trabalhadores terceirizados serão demitidos e os próprios estão sendo pressionados a aderir ao Plano de Demissão Voluntária, ou serão transferidos para outros estados”, denuncia o diretor de comunicação do Sindipetro, Radiovaldo Costa.

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